Quéops: Legado Visual de Michael Jackson

Quéops: Legado Visual de Michael Jackson

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Apaixonado pelas artes gráficas desde muito jovem, Christophe Boulmé não desenhava apenas com lápis ou luz — ele esculpia sentimentos, visões e sonhos. Autodidata, com olhos que sabiam onde o coração pulsava mais forte, ele começou a explorar fotomontagens e ilustrações inspiradas em uma figura que viria a mudar o curso da sua vida: Michael Jackson, o artista mais influente de todos os tempos.

Entre suas primeiras criações, uma obra chamou atenção e se tornou simbólica: “Quéops”, a montagem que mostrava Michael como um faraó, envolto em mistério e majestade. Essa imagem não apenas capturou a essência enigmática do Rei do Pop, como também atraiu o próprio Michael. O reconhecimento veio rápido — e com ele, a porta de um mundo raramente acessado por olhos comuns se escancarou.

No final de 1991, Boulmé co-fundou uma das publicações mais respeitadas do universo jacksoniano: a revista “Black & White Magazine”, inteiramente dedicada a celebrar a arte, o legado e o impacto de Michael Jackson. Por 15 anos, Christophe foi a alma visual da revista, assinando desde ilustrações até registros fotográficos de tirar o fôlego, que hoje são relíquias para qualquer fã.

Sua dedicação o levou a lugares onde poucos pisaram. Em 1995, foi convidado pessoalmente para acompanhar as filmagens do enigmático curta-metragem “Stranger in Moscow”, um dos momentos mais introspectivos e poéticos da carreira de Michael.

Não parou por aí: Boulmé acompanhou de perto as turnês globais “Dangerous” e “HIStory”, sendo um dos raríssimos fotógrafos autorizados a registrar os bastidores de um dos artistas mais protegidos da era moderna.


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