Michael Jackson foi muito mais do que o maior nome da música pop. Ele era um artista visionário, apaixonado por inovação e movido por sonhos fora do comum. Entre seus inúmeros desejos criativos, um deles permanece desconhecido por boa parte do público: Michael queria interpretar o Homem-Aranha nos cinemas.
Essa história veio do seu sobrinho, Taj Jackson, em uma entrevista reveladora ao canal Popcorned Planet. Taj contou que Michael não apenas gostava de super-heróis, mas tinha um plano concreto para viver Peter Parker nas telonas. E mais do que isso: ele tentou comprar a Marvel para realizar esse sonho.
Nos anos 90, a Marvel enfrentava um de seus piores momentos financeiros. Em 1996, declarou falência, sofrendo com vendas baixas, má gestão e um mercado de quadrinhos em crise. Foi nesse contexto que Michael Jackson e Stan Lee começaram a conversar seriamente sobre a possibilidade de adquirir a empresa.
“Eles estavam discutindo, planejando e determinados”, disse Taj. “Michael queria comprar a Marvel com Stan Lee, mas algo impediu. Não sei os detalhes, mas eles estavam envolvidos nesse processo.” O que parecia loucura para muitos, era apenas mais uma visão à frente do tempo para Jackson.
O Rei do Pop enxergava o que poucos viam naquela época. Ele sabia que a Marvel tinha potencial para se tornar uma potência do entretenimento, e queria fazer parte disso. O que para o mundo era só uma editora quebrada, para Michael era uma mina de ouro criativa.
Infelizmente, a negociação não avançou. A Marvel acabou se fundindo com a ToyBiz em 1998, escapando da falência por pouco. Anos depois, a empresa seria comprada pela Disney, e daria início ao império bilionário que conhecemos hoje como Marvel Studios.
Hoje, a Marvel é sinônimo de sucesso global. Com o Universo Cinematográfico Marvel (MCU), a marca se transformou em uma das franquias mais lucrativas da história do cinema, responsável por filmes como “Vingadores: Ultimato”, “Homem de Ferro” e “Pantera Negra”, que ultrapassaram bilhões em bilheteria.
Mas e se a história tivesse sido diferente? Imagine só: Michael Jackson como Homem-Aranha, interpretando Peter Parker com a intensidade e energia que só ele sabia entregar. A combinação de seu carisma, talento e paixão pelo personagem poderia ter criado algo único.
Além da atuação, o envolvimento de Michael com a Marvel poderia ter mudado toda a trajetória da empresa. Seu senso estético, sua ousadia artística e sua mente para negócios poderiam ter transformado a Marvel anos antes de seu sucesso atual. A ideia pode parecer distante ou até surreal, mas reflete o tipo de artista que Michael era. Ele não se limitava a palcos e estúdios. Ele pensava grande. Pensava em mundos, personagens, possibilidades. E, acima de tudo, acreditava que poderia tornar tudo isso real.
Michael Jackson tentou, sonhou e quase conseguiu. E ainda que sua visão não tenha se concretizado, ela permanece como uma das maiores “e se?” da cultura pop. Porque quando o rei do pop queria algo, ele não só via o futuro — ele tentava criá-lo.