Cry

Cry
Foi o segundo single e último do álbum ‘‘Invincible’’
Se ‘You Rock My World’ já havia sofrido do boicote promovido pela gravadora de Michael, em ‘Cry’ a situação ficou ainda mais delicada. Inexplicavelmente, a faixa foi lançada em dezembro de 2001. Sem lançamento nos Estados Unidos, Cry foi lançada na Austrália, Canadá e no Reino Unido que fracassou da mesma maneira que Man In The Mirror havia fracassado em 1988: com falta de airplay a faixa esteve no Top 75 por apenas 4 semanas e seu single vendeu apenas 600.000 cópias.
O vídeo ‘Cry’ foi dirigido por Nicholas Brandt que anteriormente trabalhou com Michael Jackson em três vídeos do álbum HIStory: Earth Song (A Canção da Terra), Childhood (Infância) e Stranger em Moscow (Estranho em Moscou). Cry teve sua estréia no meio da briga entre Michael Jackson e Tommy Mottola, até então presidente da Sony Music Internacional. Michael se recusou a fazer o clipe alegando não estar satisfeito com a divulgação de Invincible. O vídeo então foi lançado sem a presença de Michael. A montagem de cenas foi no estilo de ‘Man In The Mirror’ e ‘Heal The World’, no qual Jackson não aparece.
A produção do vídeo clipe de Cry escolheu seis locais diferentes dos Estados Unidos para filmagem. Em Squaw Valley, 400 pessoas foram chamadas, já em Mare Island Bridge, na Califórnia foi preciso ajuda policial para parar o tráfego na ponte, por um período de 6 horas. Outros locais para a gravação do clipe foram em San Francisco, na praia de Pescadero onde participaram mais de 150 figurantes. A Floresta Nacional de Redwood localizada em San Mateo também foi um cenário organizado por uma equipe de 75 pessoas entre produtores e técnicos. O clipe de Cry não deixou de ser grandioso como o Rei do Pop.
Alguns críticos alegaram que ela era muito simplista e messiânica; parte do coro pode, na verdade, parecer dessa forma.
Mas o centro da música é mais profundo, olhando dentro e fora, ao mesmo tempo, e não oferecendo respostas fáceis. Como uma lamentação, ela apresenta o “som de um trauma”. Escute o desolado vento soprar no começo e a batida dolorida.
Ela apresenta uma alienação que relembra a introdução para “Stranger in Moscow”. Os vocais de Jackson não são festivos, mas melancólicos e comedidos. Como hinos anteriores, ela tira a ajuda do coro (simbolizando comunidade) para ele encontrar esperança e resolução. A magnífica chamada e resposta na qual ele engaja no clímax é Michael Jackson clássico, demonstrando a poderosa comunicação que deve acontecer se nós quisermos “mudando o mundo”.



