Stranger In Moscow: a obra prima de Michael Jackson

A canção está no grupo das melhores baladas da carreira do Rei do Pop

Sexto e último single do álbum duploHIStory: Past, Present and Future — Book I”, “Stranger in Moscowé uma das realizações artísticas mais impressionantes de Michael Jackson.

A canção está no grupo das melhores baladas da carreira de Jackson, [incluindo “Human Nature”]. Mas a principal diferença aqui é a sua letra totalmente autobiográfica.

Michael Jackson escreveu a música enquanto estava em turnê na cidade Moscou, em 1993, durante um particularmente difícil e solitário momento da sua vida. “Ela caiu no meu colo”, ele recorda, “porque assim é como eu estava me sentindo na época. Sozinho em meu hotel, e estava chovendo, e eu apenas comecei a escrevê-la”.

O vídeo foi dirigido por Nicholas Brandt e filmado em Los Angeles em julho de 1996 difere dos trabalhos anteriores do Rei do pop por não conter elementos de dança e coreografias. Também não tem nada a ver com Moscou, apesar do nome e da letra da música: um enredo visivelmente lento, “sem alegria” em preto e branco é construído em torno do tema da solidão no meio da multidão.

Somos apresentados a uma variedade de pessoas em diferentes circunstâncias de vida, que estão perdidas e sozinhas contra o pano de fundo de uma enorme cidade em movimento.

Jackson se identifica com essas pessoas comuns, simples e “cinzentas” — as mesmas imperceptíveis, esquecidas por todos, como eles. Ele anda pelas ruas em como uma sombra ou um fantasma. As pessoas ao redor passam correndo, todos estão sobrecarregados com suas próprias preocupações. O mundo não para por um segundo e, em câmera lenta, vemos como ele parece enorme, sombrio e estranho para quem se sente verdadeiramente sozinho.

A vida em ebulição torna-se sem importância — os personagens principais estão tão perdidos que são indiferentes.

Mas, na segunda metade do clipe, eles de repente decidem ir até a chuva, da qual todos se escondem, e essas cenas se tornam um ato de algum tipo de purificação para todos: suas dores e sentimentos devoradores parecem ter sido lavados.

Visualmente, o clipe atingiu um padrão elevado, assim como todos os outros clipes de Michael Jackson: um enorme mundo sombrio é demonstrado em detalhes de ângulos de filmagem extraordinários — cada detalhe, desde respingos de água e gotas de chuva até vidros quebrados, tudo está repleto de emoções que podem ser percebidos à sua maneira por cada espectador.

O trabalho foi geralmente bem recebido pela crítica. Muitos acreditam que é nela que o gênio do artista se manifesta de forma especialmente clara.

Uma obra prima:

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