‘‘Doação de US$ 100 mil da NFL para Fundação Heal the World, e apresentação da música Heal the World foi um dos motivos para o Rei do Pop se apresentar no Super Bowl’’
Não foi uma tarefa fácil levar o Rei do Pop Michael Jackson para o centro do campo do Rose Bowl. A apresentação que revolucionou o show do intervalo ”encontrou obstáculos”, conta Arlen Kantarian, na época presidente-executivo da Radio City Music Hall Productions, que estava encarregada de produzir o show.
‘‘Ele era uma pessoa muito atenta e muito tímida, seu empresário Sandy Gallin intermediava por ele e inicialmente rejeitou as três primeiras propostas da NFL antes de por fim aceitar o convite. Em um determinado momento, Gallin pediu um cachê de US$ 1 milhão…! Eu disse, vocês devem estar brincando!”, recorda Arlen.
“Estamos falando de Michael Jackson”, disse Gallin ao ser informado de que a NFL só paga as despesas dos músicos que se apresentam nos intervalos do Super Bowl.
No entanto, a organização doou US$ 100 mil à Fundação Heal the World, que leva o nome de uma das canções que Michael Jackson cantou durante a apresentação.
Kantarian se lembra que Michael pressionou para cantar suas músicas mais novas, faixas do disco Dangerous, e não os sucessos do passado como Billie Jean ou Bad. De acordo com Kantarian, Jackson disse que “Billie Jean é só uma canção, não tem significado algum”, e também que “vivemos em um novo mundo, e precisamos curá-lo” (uma referência a Heal the World, ou “cure o mundo”, o título de seu maior sucesso naquele período).
De qualquer forma ele cantou um trecho de Billie Jean e terminou com a fabulosa apresentação de Heal The World: