Antes de “Mary Poppins: O Retorno” chegar às telas, a Disney enfrentou uma batalha de mais de cinquenta anos para dar continuidade à história, inclusive com a ideia de ter… Michael Jackson no elenco!
Quando “Mary Poppins” estreou em fevereiro de 1965, o filme encantou uma audiência de 1.720.000 pessoas, arrecadando cerca de 31 milhões de dólares e mais que cobrindo seus custos de produção. Com o enorme sucesso, Walt Disney ficou inspirado e imediatamente começou a planejar uma sequência estrelando Julie Andrews e Dick van Dyke.
Porém, após a morte de Walt Disney em 1966, o projeto de uma sequência de “Mary Poppins” foi adiado por anos, até a primeira metade dos anos 80. Foi nessa época que Brian Sibley, conhecido por seu trabalho na BBC, começou a elaborar planos para uma continuação do filme. Ele procurou Roy E. Disney, sobrinho de Walt e CEO da empresa na época, que deu o sinal verde.
Julie Andrews foi convidada a reprisar seu papel como Mary Poppins, mas recusou. Além disso, era preciso encontrar um novo ator para interpretar Bert, o amigo de Mary, mas nenhum ator renomado estava disponível para o papel. Durante a seleção de elenco, Sibley sugeriu o Rei do Pop para o papel de Bert!
Com sua habilidade excepcional como dançarino e artista, Michael parecia ser a escolha ideal, mas problemas na produção do filme acabaram levando ao cancelamento do projeto.
Em 2015, a Disney ressuscitou o projeto, e “Mary Poppins Returns” finalmente ganhou vida com Emily Blunt no papel de Mary. O filme foi lançado em 2018, 54 anos após o original.
Agora, só podemos imaginar como teria sido a versão dos anos 80 de “Mary Poppins” com Michael Jackson, que naquela época já era uma das maiores estrelas do mundo, atuando em um dos filmes mais amados dos estúdios Disney.