Durante as intensas gravações do álbum “Dangerous“, o primeiro sem a colaboração de Quincy Jones, os novos parceiros de trabalho ficaram maravilhados com a extraordinária habilidade de Michael Jackson, evidenciando sua impressionante memória musical.

O Rei do Pop conseguia interpretar uma música de 40 maneiras diferentes e, mesmo após semanas, lembrava-se de que as gravações 6 e 27 eram as mais notáveis.

O processo de criação de “Dangerous” envolveu a gravação de uma vasta quantidade de músicas, tornando desafiadora a seleção das faixas que fariam parte do álbum. Inicialmente concebido como um álbum duplo devido ao extenso material, Michael enfrentou a difícil tarefa de fazer escolhas finais para o lançamento.

À medida que a gravadora expressava o desejo de condensar tudo em um único CD, Michael retornava com suas listas de escolhas “finais”, frequentemente ultrapassando os 74 minutos, o tempo máximo de execução permitido para um disco. Essa dinâmica resultou em semanas de discussões e ajustes, enquanto buscavam conciliar a visão artística de Michael com as limitações impostas pelo tempo.

Dangerous

Lançado no mês de novembro de 1991, “Dangerous”, seu oitavo álbum solo  foi um enorme êxito comercial, ultrapassando a incrível marca de 47 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.

O impacto inicial foi impulsionado pelo primeiro single, “Black or White”, que recolocou a maior estrela dos anos 80 no topo das paradas e teve um impacto global significativo. Além da temática da música, que serviu como resposta aos questionamentos sobre a cor da pele  (que tinha vitiligo e ainda não havia revelado), o revolucionário videoclipe introduziu o “morphing”, uma tecnologia inovadora de computação gráfica. O vídeo teve uma audiência estimada de 500 milhões de pessoas em seu lançamento, sendo exibido no Brasil no programa “Fantástico” da Rede Globo.

O álbum também contou com outros singles de sucesso, como “Remember The Time“, “In The Closet“, “Jam“, “Give In To Me” (com participação de Slash), “Will You Be There” (tema do filme “Free Willy”) e a emocionante canção “Heal The World

2 Comments

  1. Não me canso de falar dele, o “Rei do Pop”, me faz sentir “Ele Vivo” e pra “Sempre” “Eternamente”. Artistas do “Seu Nipe”. Estão sempre presentes, com suas “Músicas Maravilhosas”, todas elas… e aí te tem muitas e muitas “Arquivadas Inéditas” que não sei o motivo de não lançarem, é uma pena, devem ser tão lindas, “humanitárias ou Não”, como as lançadas! “I love you too, Michael”, como ele sempre disse!

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