Quando Michael Jackson anunciou os concertos em Londre, para uma multidão de fãs, redes de notícias do mundo todo, incluindo a BBC e a CNN deram ao anúncio mais que uma hora de cobertura ao vivo.
Era impossível pensar em outro artista no mundo que pudesse comandar esse tipo de atenção, por, simplesmente, anunciar datas de concertos.
No dia seguinte, mais de 1,6 milhões de pessoas tinham se registrado no website para comprar os ingressos.
Depois de anos fora dos holofotes públicos e quase uma década desde que esteve em um palco, o Rei do Pop vendeu dez, depois trinta, depois cinquenta, datas no O2 Arena.
A demanda foi tão alta, que o website travou e caiu, repetidamente. “Ingressos foram vendidos em um ritmo de 11 por segundo, 657 por minuto e quase 40.000 por hora”, disse os organizadores dos concertos, que chamaram isso de o show mais rapidamente vendido na história.
Foi uma surpreendente reviravolta nos eventos. A mídia, que tinha perguntado dias antes “quem, além de fãs devotos, pagariam mais de 50 euros [80 dólares] por um ingresso”, ficou chocada.
Michael Jackson tinha acabado de conseguir o maior show, em única cidade, na história, na mais badalada arena do mundo. Especialistas previram que ele geraria, aproximadamente, 1 bilhão de euros para a economia londrina.
As vendas dos álbuns tinham aumentado mais que duzentos por cento. “Michael Jackson jogou cimento sobre os seus críticos.”, escreveu Verônica Schimidt, do Times.
Aos cinquenta anos de idade, ele estava pronto para fazer história novamente.
Em julho, ele fez história, entrando para a eternidade…