No final dos anos 70, Michael Jackson estava no auge de sua criatividade e sempre disposto a desafiar os limites do espetáculo. Em busca de algo que transcendesse a música, ele uniu forças com o famoso mágico Doug Henning para realizar um efeito especial único.

A ideia era simples, mas grandiosa: em meio a um show, Jackson apareceria preso em uma gaiola; então, numa explosão de luz, ele sumiria de cena e surgiria misteriosamente em outro ponto do palco, como num passe de mágica. Essa colaboração com Henning foi uma amostra inicial da paixão do Rei do Pop por fundir a música com o espetáculo visual, inaugurando uma era em que os shows ao vivo seriam mais que apresentações — seriam experiências fantásticas.

Essa obsessão com a inovação visual atingiu seu ápice na Victory Tour de 1984, quando Michael e seus irmãos subiram ao palco com uma performance carregada de efeitos visuais e truques que até então só se viam no cinema.
Cada show começava com um dos elementos mais icônicos: uma espada iluminada por laser, em um estilo reminiscentemente futurista de Star Wars.

Steve Jander, um designer de iluminação que participou da turnê, recorda o perfeccionismo incansável de Jackson. “Ele nunca perdia nada”, comenta Jander. Em meio a um emaranhado de milhares de lâmpadas, se uma única luz falhasse, Jackson seria o primeiro a notar.

Para o artista, tudo no palco — cada luz, cada som, cada efeito — era essencial para que o público fosse transportado a uma realidade mágica e envolvente. Era esse comprometimento que fazia de suas performances algo além de um simples show; elas eram uma janela para o mundo imaginário de Michael Jackson.

2 Comments

  1. Michel Jackson, é muito especial e perfeito em tudo,as letras são memoráveis,e as melodias nós faz pensar e refletir, isso porque , entendemos um pouco , só ,do que ele diz, mais sua expressão corporal, fala muito, então ,oq falar, só agradecer 🙏.

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