Em 1999, enquanto o mundo se preparava para celebrar a virada do milênio, Michael Jackson, o Rei do Pop, planejava uma despedida épica do século.
O evento, batizado de “The Millenium Concert”, prometia ser um marco histórico. Duas apresentações consecutivas, uma em Sydney, na Austrália, e outra em Honolulu, no Havaí, seriam realizadas no intervalo de algumas horas, aproveitando o fuso horário. Mas o que parecia ser o maior espetáculo da década acabou nunca acontecendo, deixando apenas o pôster oficial como um símbolo do que poderia ter sido.
A ideia era tão grandiosa quanto o próprio Michael. À meia-noite do dia 31 de dezembro de 1999, Jackson subiria ao palco em Sydney para dar boas-vindas ao novo milênio. Assim que o concerto terminasse, embarcaria em um jato particular para atravessar o Pacífico e repetir a mágica em Honolulu, onde o relógio ainda marcaria o ano velho.
No entanto, a realidade se provou menos glamorosa. Poucos meses antes do evento, Michael Jackson desistiu do projeto. O cancelamento não foi apenas uma decepção para os fãs, mas também deu início a uma batalha judicial.
Marcel Avram, o promotor de eventos por trás dos shows, processou Michael por quebra de contrato, alegando perdas financeiras milionárias. Em 2003, após uma longa disputa legal, o tribunal decidiu que Michael deveria pagar US$ 5,3 milhões a Avram.
O pôster oficial do evento, que hoje circula entre colecionadores e fãs, é um lembrete visual desse sonho interrompido:
Michael e Elvis eram meus ídolos cresci ouvindo eles suas partidas repentinas me trouxeram muita tristeza mas hj ainda guardo seus DVDs e ouço suas músicas
Michel Jakson e o maior artista de todos os tempos não vai ter outro com tanto talento