“Uma mentira contada mil vezes se torna verdade.” Essa frase atribuída a Joseph Goebbels, propagandista nazista, foi frequentemente citada por Michael Jackson ao longo de sua vida. Ele sabia, melhor do que ninguém, o peso das falsidades perpetuadas pela mídia.
Nos anos 80 e 90, quando a internet ainda não era acessível, jornais e revistas estampavam absurdos sobre sua vida sem a necessidade de apresentar provas concretas. O simples desejo de vender exemplares era suficiente para transformar boatos em manchetes.
Com o advento da internet, o ciclo da desinformação apenas se modernizou. Agora, não são apenas jornais que lucram com a mentira, mas também sites, blogs e influenciadores que buscam cliques a qualquer custo. A verdade se tornou menos importante do que o sensacionalismo, e o nome de Michael Jackson continua sendo explorado para alimentar narrativas distorcidas. Uma rápida pesquisa no Google revela como certas acusações contra ele nunca se sustentaram em evidências reais, apenas em testemunhos questionáveis e manipulação midiática.
O exemplo mais escandaloso ocorreu em 2019, quando um documentário altamente questionável trouxe novos acusadores “do nada”, alegando terem sido vítimas de abuso. Rapidamente, as inconsistências foram expostas: depoimentos contraditórios, cronologias impossíveis e motivações financeiras evidentes. A narrativa desmoronou à medida que mais provas surgiam, demonstrando que tudo não passava de uma tentativa desesperada de capitalizar sobre a fama de Michael Jackson.
A importância da pesquisa crítica nunca foi tão essencial. Quando se trata de Michael Jackson, as evidências estão disponíveis, mas poucos têm o interesse ou a paciência de buscá-las. O público está acostumado a consumir manchetes fáceis e escândalos fabricados, ignorando documentos oficiais, decisões judiciais e depoimentos que absolveram o Rei do Pop repetidamente.
Michael Jackson sempre esteve um passo à frente de seu tempo, e talvez por isso tenha sido um alvo tão fácil para a mídia. Ele sabia que a verdade um dia prevaleceria, mas também entendia que o processo seria longo e doloroso.
Cabe a nós, agora, garantir que sua história seja contada com base em fatos, não em mentiras repetidas mil vezes.