No Oscar de 2025, a indústria do entretenimento nos presenteou com mais um episódio de hipocrisia descarada. Durante a homenagem a Quincy Jones, conduzida por Oprah Winfrey e Whoopi Goldberg, um detalhe chamou atenção: o nome Michael Jackson simplesmente não foi mencionado.

Isso mesmo. O homem que revolucionou a música pop com Off The Wall, Thriller e Bad, álbuns que consolidaram Quincy Jones na cultura pop, foi convenientemente esquecido. Oprah citou Frank Sinatra, Ray Charles e Dinah Washington, mas ignorou a maior colaboração da carreira de Quincy.

Esse apagamento não foi um descuido. Foi deliberado.

Oprah e sua seletividade conveniente

Não é surpresa que Oprah tenha tentado omitir Michael Jackson de um tributo a Quincy Jones. Há anos, ela tem sido uma das principais figuras por trás da campanha de difamação contra MJ, financiando documentários manipulativos e dando palco para acusações que já foram refutadas judicialmente.

Mas o que mais choca é sua seletividade moral.

Enquanto Oprah fez de tudo para manchar o nome de Michael Jackson, ela nunca demonstrou a mesma energia quando se tratava de seus amigos reais envolvidos em crimes sexuais.

  • Harvey Weinstein – um dos maiores predadores de Hollywood, condenado por múltiplos casos de abuso sexual. Oprah tinha uma relação de proximidade com ele, aparecendo ao seu lado em eventos e tecendo elogios públicos antes do escândalo estourar.
  • John of God (João de Deus) – guru espiritual condenado por estupro e tráfico humano. Oprah o promoveu em seu programa e nunca se manifestou quando ele foi preso.
  • David Geffen – magnata da indústria do entretenimento, acusado de explorar jovens artistas e ligado a um círculo obscuro de abuso em Hollywood. Oprah sempre esteve próxima dele e nunca abriu a boca para questioná-lo.

Quando se trata de proteger seus aliados, Oprah fica em silêncio absoluto. Mas contra Michael Jackson, a justiça nunca foi suficiente para ela.

O nome de Michael Jackson é inapagável

Apesar da tentativa de apagar Jackson da história, a verdade sempre prevalece. Durante a transmissão, ao mencionarem The Wiz, Oprah e Whoopi pensaram que poderiam passar batido sem citar o nome de MJ, mas subestimaram o público.

Ao ouvirem Ease On Down The Road, muitos correram para pesquisar e, claro, descobriram que Michael Jackson era o Espantalho e a voz imortal da música.

O mesmo acontece com We Are The World. Quincy Jones foi celebrado como o grande responsável pela canção, mas a realidade é que Michael Jackson co-escreveu a música ao lado de Lionel Richie e deu vida à maior reunião de estrelas da história da música.

Por mais que tentem, Michael Jackson continua inevitável.

E a Academia?

Diferente de Oprah, a Academia de Hollywood pelo menos mantém algum respeito pelo legado de Michael. No In Memoriam de 2009, MJ foi incluído, enquanto outras figuras foram esquecidas. Isso mostra que, embora existam forças tentando rebaixá-lo, há reconhecimento do seu impacto na indústria.

O verdadeiro teste virá em 2026, quando a cinebiografia Michael estrear. Será que a Academia reconhecerá sua grandiosidade ou manterá a distância? Independente da resposta, os fãs já sabem que Michael Jackson não precisa da aprovação de Hollywood para ser imortal.

E não é Oprah “Cobra Criada” Winfrey quem vai mudar isso.

2 Comments

  1. Eu também estranhei, tanto no Grammy quanto no Oscar falam do Quincy e não mencionam o Michael. Ridículos!

  2. O maior feito do Quincy Jones foi ter ‘criado” o fenómeno Michael Jackson a história de um está ligada à do outro. Quem omitir isto nada entende de música. É o mesmo que esquecer a Motown ou separar os Beatles da Apple ou ainda excluir o Phil Collins do Genesis. Ignorância musical.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *