Em São Gonçalo, o tempo parece se curvar diante de uma presença que jamais se apagou. A exposição “Rei do Pop”, que estreia nesta sexta-feira (11) no Hall do Teatro Municipal, faz mais do que homenagear Michael Jackson — ela evoca sua energia, sua dança e sua intensidade em esculturas que parecem respirar o espírito do astro. Gratuita e aberta ao público, a mostra é um convite ao encontro com um ídolo que se mantém vivo em cada passo, gesto e batida.
Assinada pelo artista plástico Selmo Wander, a exposição mergulha em um território sensorial e visual que transborda emoção. Em cada escultura, há algo mais que técnica: há alma. Wander esculpe o impossível — o movimento —, capturando momentos icônicos da carreira de Michael, como o clássico passo lunar e sua emblemática inclinação impossível. É arte que dança diante dos olhos do público, como se dissesse: “Ele ainda está aqui”.
O slogan da mostra, “Difícil imaginar o Rei do Pop parado”, vai além da provocação criativa. Ele sintetiza o que os visitantes vivenciam ao caminhar entre as obras: a constante vibração de uma carreira que jamais se aquietou. Mesmo décadas após sua estreia solo, Michael Jackson segue sendo referência de inovação, impacto cultural e maestria artística.
Cada obra exposta carrega a memória coletiva de gerações que cantaram seus hits, copiaram seus passos e se emocionaram com sua entrega no palco. É uma exposição, sim — mas também é um reencontro com a infância, com os anos 80, com a revolução musical que Michael inaugurou.

A exposição fica em cartaz até o dia 16 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Com entrada franca, o evento é uma chance rara de vivenciar a fusão entre a música e as artes plásticas de forma acessível e transformadora. São Gonçalo se torna, por um breve período, a capital mundial da memória pop.
Para os fãs, é mais que uma homenagem — é um gesto de amor. E para os curiosos que passarem por ali, a experiência promete revelar o porquê de Michael Jackson ser mais que um cantor: ele é, até hoje, um movimento cultural em eterno looping.
Sou de São Gonçalo, Rio de Janeiro, e é uma oportunidade unica para nossa cidade poder acompanhar e ter a experiência desta lenda chamada Michael Jackson. Nosso polo cultural é carente de eventos tão elaborados como este. É preciso informar às novas gerações sobre este artista sem igual.
Que legal! Mesmo sendo longe vou.