Num universo onde ícones se reconhecem à distância, Michael Jackson – o eterno Rei do Pop – mirava além do presente. Em uma entrevista à MTV, Travis Payne, coreógrafo da turnê “This Is It”, revelou algo surpreendente: Jackson queria Lady Gaga ao seu lado nos palcos.
Payne, que acompanhou de perto os últimos movimentos criativos de Jackson, revelou que o astro era um admirador declarado de Gaga. “Ele disse que era preciso prestar atenção ao que ela fazia. Disse também que ela era fantástica”, contou o coreógrafo.
O vídeo onde o produtor Raffles van Exel conversa com Payne é revelador. Michael citava nomes como Whitney Houston, Diana Ross, Mariah Carey, Missy Elliott, Justin Timberlake e outros gigantes – mas quando perguntado sobre um nome que desejava definitivamente trabalhar, ele foi direto: Lady Gaga. Essa escolha, para muitos, parece ousada. Para Jackson, era visionária.
Confirmando os rumores, Michael Bearden, diretor musical de “This Is It”, escreveu no Twitter que Gaga foi mencionada nas conversas criativas com Jackson. “MJ também me contou sobre ela na época. Estávamos planejando algumas possibilidades de colaboração nos shows, em uma música em particular (ou duas)”, disse Bearden. Os planos estavam em andamento – embora envoltos em sigilo e sonhos não realizados.
Lady Gaga, por sua vez, não se furtou a homenagear o Rei do Pop. Em sua canção “Shadow of Man”, os fãs mais atentos detectam nuances, referências e um tributo à grandiosidade de Michael Jackson.
A pergunta que fica ecoando entre fãs e estudiosos da música é: e se tivesse acontecido? Uma colaboração entre Michael Jackson e Lady Gaga não seria apenas uma união de talentos, mas um verdadeiro choque de eras, estilos e visões.
