Michael Jackson 30th Anniversary Celebration: festa, bastidores e a verdade dos palcos | MJ Beats
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Michael Jackson 30th Anniversary Celebration: festa, bastidores e a verdade dos palcos

Em agosto de 2001, os fãs receberam a notícia de que Michael Jackson comemoraria seus 30 anos de carreira solo com dois grandes shows no Madison Square Garden, em Nova York, nos dias 07 e 10 de setembro. A procura foi tão absurda que os ingressos – de $45 a $500 dólares – se esgotaram em menos de cinco horas. Um terceiro show chegou a ser anunciado para o dia 09, mas acabou cancelado por falta de tempo de ensaio.

Os bastidores foram turbulentos: Jermaine criticou publicamente os valores dos ingressos, que em pacotes VIP chegavam a $2500 dólares, e disse que não haveria doação para causas beneficentes. Jackie precisou intervir, garantindo que ele estaria presente – o que de fato aconteceu. A reunião dos Jacksons com Michael foi um dos pontos altos, um momento de pura nostalgia desde a Victory Tour em 1984.

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Houve também ligeira tensão com o *NSYNC: Anunciado e depois retirado da programação, o grupo conseguiu ensaiar em cima da hora, no dia 06, e participou em 07 de setembro, cantando Dancing Machine ao lado dos Jacksons. Foi uma das passagens mais comentadas da primeira noite.

Whitney Houston entrou para a história na abertura do show de 07 de setembro: dividiu o palco com Usher e Mya em uma versão energética de Wanna Be Startin’ Somethin’. Ela ainda era esperada em outro dueto especial – chegou-se a cogitar One Day In Your Life, mas o número não foi levado adiante. Mesmo assim, sua presença consolidou um dos momentos mais marcantes do evento.

O line-up divulgado por David Gest tinha dezenas de nomes, mas nem todos se confirmaram. Ricky Martin, embora anunciado, não se apresentou. No palco, quem brilhou de fato foram Britney Spears, Destiny’s Child, Liza Minnelli, Gloria Estefan, Missy Elliott, Aaron Carter, Slash, Quincy Jones, entre outros que aceitaram o convite.

As duas noites foram filmadas e exibidas em um especial de duas horas pela CBS, eternizando o clima de celebração. Mas esse brilho logo ganharia outro peso histórico: no dia seguinte ao segundo show, Nova York seria atingida pelos atentados de 11 de setembro. Assim, os concertos ficaram registrados não só como um marco na trajetória de Michael, mas também como o último grande momento de festa que a cidade viveu antes da tragédia.