• The Jackson 5: O violão e o começo de uma história

    The Jackson 5: O violão e o começo de uma história
    Em um lar modesto, onde cada objeto tinha seu valor e suas regras, havia um violão. Não era apenas um instrumento, mas um símbolo de algo maior — algo que Joseph Jackson, o patriarca da família, mantinha como um troféu intocável. Para o jovem Tito Jackson, o violão repousava em uma prateleira alta, quase inalcançável, em um lugar que ele considerava sagrado.
    O violão era mais do que uma peça de madeira e cordas: era a representação do sonho de um homem que, sem saber, plantava as sementes do destino de seus filhos. Katherine, com sua serenidade materna, sabia que aquele violão guardava um universo de possibilidades.
    Ela quebrava as regras de vez em quando, com uma gentileza que só uma mãe poderia ter, ensinando aos filhos suas canções favoritas. Enquanto os acordes de country e folk preenchiam a pequena sala, algo nascia dentro dos meninos. Tito, foi o primeiro a se atrever a tocar o instrumento que, para eles, carregava o peso das proibições.
    E assim, em segredo, ele começou a desbravar as cordas. Havia algo de poético na maneira como Tito, Jackie e Jermaine se uniam em torno do violão. O som que emergia não era perfeito, mas havia ali uma beleza crua, uma expressão inocente de quem ainda não conhecia o que o futuro lhes reservava.
    O violão era o condutor de algo maior — uma força que eles não compreendiam totalmente, mas que os movia em direção a uma descoberta… Então, como nas tragédias inevitáveis da vida, a corda do violão se quebrou. Tito enfrentou o pai e a fúria que veio a seguir. Mas foi em meio à dor, quando o castigo parecia insuportável, que algo surpreendente aconteceu: Tito, em lágrimas, confessou seu talento. Ele sabia tocar aquele violão, sabia como fazer com que as cordas falassem uma linguagem que nem mesmo Joe havia antecipado. E naquele momento, o destino mudou.
    Quando Tito provou ao pai que realmente sabia tocar, algo se acendeu em Joseph Jackson. Talvez fosse o eco de um sonho antigo, ou quem sabe a visão de um futuro que até então lhe parecia distante. A partir daquele instante, o violão não era mais um objeto proibido. Ele se tornara uma chave — um instrumento de trabalho, mas também de transformação.
    Com um novo violão nas mãos, Tito e seus irmãos aprenderiam o que significava a verdadeira dedicação. O “tocar por diversão” havia acabado, e no lugar disso, nascia a disciplina, o ensaio, o caminho árduo da perfeição.
    Entretanto, a verdadeira estrela ainda aguardava sua entrada. Michael, o mais jovem, observava de longe, silencioso, mas atento. Ninguém, nem mesmo Joe, queria admitir o quanto o talento daquele menino pequeno, com sua voz potente e pura, seria a força que elevaria os Jackson 5.
    O mundo, como eles conheciam, ainda não estava pronto para a explosão de luz que viria de Michael. Há algo profundamente filosófico no desenrolar dessa história. Às vezes, o que nos é proibido não é apenas uma limitação imposta, mas um convite para que encontremos uma nova maneira de trilhar nosso caminho.
    O violão proibido era, de certa forma, um símbolo dos sonhos inconfessados de Joseph Jackson. Ele o mantinha fora do alcance, talvez como uma maneira de proteger seu próprio desejo de grandeza, reprimido por uma vida dura e limitada. Mas, como tantas vezes acontece, os sonhos acabam encontrando uma forma de se manifestar — e às vezes, eles se revelam através de nossos filhos.
    E assim, o destino dos Jackson 5 começou, não com um ato grandioso, mas com a quebra de uma corda de violão.

     

  • O Legado Inesquecível de Tito Jackson: O pilar do Jackson 5

    O Legado Inesquecível de Tito Jackson: O pilar do Jackson 5

    Nas ruas humildes de Gary, Indiana, em meados dos anos 60, nascia uma revolução musical sem precedentes. O que muitos não sabem é que, por trás do talento de Michael Jackson e dos vibrantes shows do Jackson 5, havia uma figura discreta que deu origem a tudo: Toriano Adaryll “Tito” Jackson.

    Seu primeiro passo foi desafiar seu pai apesar dos medos, insistir em aprender a tocar violão. Este ato de coragem inocente se tornaria o estopim da criação do maior grupo de irmãos da história da música.

    A notícia da morte de Tito Jackson, aos 70 anos, abala profundamente os corações de fãs e familiares. Nesta segunda (16), seus filhos TJ, Taj e Taryll anunciaram o falecimento do lendário guitarrista e membro do Hall da Fama do Rock & Roll. Com uma mensagem emocionada, eles compartilharam o luto:

    “É com o coração pesado que anunciamos que nosso amado pai, o membro do Hall da Fama do Rock & Roll Tito Jackson, não está mais conosco. Estamos chocados, tristes e com o coração partido. Nosso pai era um homem incrível que se importava com todos e seu bem-estar”

    O Jackson 5, com Tito ao lado de Michael, Marlon, Jermaine e Jackie, não apenas dominou as paradas de sucesso, mas redefiniu o que significava ser uma banda familiar. Desde os primeiros acordes de “I Want You Back” até os suaves vocais de “I’ll Be There”, o grupo, sob a liderança implacável de Joe Jackson, transformou o cenário musical da época.

    O legado que eles construíram ultrapassou barreiras raciais e sociais, fazendo do Jackson 5 um ícone mundial.

    Em 1997, o nome Jackson 5 foi eternizado no Rock & Roll Hall of Fame, um testemunho da grandiosidade e inovação que Tito ajudou a moldar. Mas, apesar da fama, Tito sempre permaneceu em segundo plano, permitindo que o talento de seus irmãos brilhasse enquanto ele mantinha a base sólida da banda. Seu violão pulsava com a alma da música, mesmo que raramente estivesse sob os holofotes.

    Agora, com a partida de Tito, o mundo se despede não apenas de um músico extraordinário, mas de um dos pilares da história da música pop.

    Sua trajetória nos lembra que, às vezes, os maiores feitos nascem de gestos silenciosos, e que a coragem de desafiar, mesmo com medo, pode mudar o curso de toda uma geração.

  • Morre Tito Jackson aos 70 anos: Uma perda no mundo da música

    Morre Tito Jackson aos 70 anos: Uma perda no mundo da música

    Tito Jackson, cantor conhecido por integrar o icônico grupo The Jackson 5 e irmão de Michael Jackson, faleceu aos 70 anos. De acordo com informações, Tito teria sofrido um ataque cardíaco.

    “Embora a causa oficial da morte ainda não tenha sido determinada, acredita-se que Tito tenha sofrido um ataque cardíaco enquanto dirigia de Novo México para Oklahoma”, disse seu amigo de longa data e ex-empresário da família Jackson, Steve Manning à Entertainment Tonight.

    Pouco antes de sua morte, Tito Jackson compartilhou um momento emocionante com seus seguidores nas redes sociais. “Antes do nosso show em Munique, meus irmãos Jackie, Marlon e eu visitamos o belo memorial dedicado ao nosso amado irmão, Michael Jackson”, escreveu ele na legenda de sua última postagem no Instagram.

    Tito fez parte do lendário grupo The Jackson 5, ao lado de Michael, Jermaine, Jackie, e Marlon, com Randy se juntando posteriormente. O grupo, formado em 1964 na cidade natal de Gary, Indiana, começou participando de shows de talentos locais antes de alcançar o estrelato.

    Entre os maiores sucessos da banda estão I Want You Back, ABC, The Love You Save e I’ll Be There, músicas que garantiram ao grupo quatro hits consecutivos no topo da Billboard Hot 100.

    Décadas após seu irmão Michael se tornar o Rei do Pop com sua carreira solo, Tito Jackson iniciou sua própria jornada musical em 2003, dedicando-se ao blues.

    O primeiro sucesso comercial de Tito veio em 2016, quando lançou o single “Get It Baby”, em colaboração com o rapper Big Daddy Kane, parte de seu álbum “Tito Time”.

    Tito deixa três filhos: Taj, Taryll e TJ, que formaram o grupo de R&B/pop 3T, além de nove netos.

    Com uma carreira marcada pelo sucesso e contribuições para a música pop, Tito deixa um legado que será lembrado por gerações. Rest in Peace!

  • Michael Jackson e Nelson Mandela: Companheiros de Batalha

    Michael Jackson e Nelson Mandela: Companheiros de Batalha

    A conexão entre Michael Jackson e Nelson Mandela vai além de encontros ocasionais, documentados em fotografias que capturam dois heróis em abraçados. A relação entre eles era uma de admiração mútua e profunda compreensão.

    Mandela, em momentos de extrema solidão durante seus anos de prisão, encontrou consolo na música e na mensagem de Michael. “Quando você está preso, sem perspectiva de sair, você procura por refúgio em alguma coisa. Eu encontrei o meu em Michael Jackson”, disse ele. Essa afirmação revela um elo invisível entre os dois: a habilidade de transformar a dor pessoal em combustível para iluminar o mundo.

    Michael Jackson, por sua vez, buscou força na história de Mandela em um dos momentos mais difíceis de sua vida, o julgamento de 2005. Ele mencionou publicamente como a resistência de Mandela o inspirava.

    Ambos os homens, em diferentes arenas, enfrentaram críticas brutais, calúnias e perseguições. Contudo, em vez de ceder à amargura, continuaram a lutar por suas visões idealistas de um mundo mais justo e inclusivo. Eles transformaram suas experiências de dor e isolamento em uma chama de esperança que iluminou milhões.

    Além das adversidades que enfrentaram, o que uniu Mandela e Jackson foi o poder que ambos possuíam de mudar a atmosfera de um lugar ao entrar. Testemunhas desses momentos relatam como o ar parecia diferente, como se suas presenças pudessem transformar as moléculas ao redor. Era uma osmose espiritual, uma troca energética que transcendia as barreiras do tempo, da raça ou da política.

    Eram seres humanos extraordinários que, com humildade e amor, conquistaram a admiração de pessoas em todas as partes do mundo.

    Michael Jackson e Nelson Mandela nos deixaram um legado que vai além da política ou da música: uma lição de humanidade, de como, mesmo diante da maior adversidade, o amor pode ser a arma mais poderosa. Em suas lutas, eles nos convidaram a sermos companheiros de batalha na busca por um mundo melhor.

  • Michael Jackson: O artista que transformou música em Filantropia e Cura

    Michael Jackson: O artista que transformou música em Filantropia e Cura

    Em um mundo onde a música muitas vezes se torna descartável, poucos artistas são capazes de transcender o entretenimento e usar suas canções como veículos de mudança social e cura. Entre eles, Michael Jackson se destaca como um dos maiores visionários da música, com uma carreira dedicada não apenas à criação de hits, mas à promoção de causas humanitárias e ao desejo incansável de transformar o mundo através de suas melodias.

    Ele não apenas cantava, mas inspirava, mobilizava e ajudava. Contar nos dedos os artistas que fazem o que ele fez é fácil, pois são raros.

    Michael usava sua música como uma ferramenta poderosa de filantropia, contribuindo com milhões para causas que ele acreditava serem vitais para a humanidade. A canção “We Are the World“, escrita em parceria com Lionel Richie, é um exemplo claro de como Michael utilizava seu talento para unir vozes em prol da solidariedade. O projeto arrecadou milhões para o combate à fome na África e tornou-se um símbolo global de empatia e ação social.

    Para ele, a música não era um fim, mas um meio de provocar mudanças concretas e duradouras.

    O impacto da música de Michael ia além da filantropia. Ele acreditava no poder curativo de suas canções, entendendo que elas poderiam alcançar as almas das pessoas em momentos de dor e desespero.

    Com composições como “Heal the World” e “Earth Song“, Jackson evocava uma profunda reflexão sobre a condição humana, a necessidade de união e a importância de cuidar do planeta.

    Essas canções não eram apenas manifestações artísticas, mas verdadeiros chamados à ação, incentivando seus fãs a pensar no coletivo e a agir pelo bem comum.

    O que torna Michael Jackson um artista ainda mais singular é que ele soube resistir à era da música descartável, algo que se tornou cada vez mais comum. Em tempos onde canções são lançadas e esquecidas em questão de semanas, Michael conseguiu criar um legado atemporal.

    Suas músicas não apenas sobrevivem ao teste do tempo, mas ainda ressoam nas gerações atuais, ensinando valores de paz, respeito e compaixão. Ele não se limitou a seguir tendências, ele as criou, promovendo uma mudança cultural que poucos artistas contemporâneos conseguem igualar.

    Em um exemplo fascinante de seu impacto, após a visita de Michael Jackson à África em 1991, relatos surgiram de que conflitos em áreas devastadas foram temporariamente interrompidos por sua presença. Michael, com sua voz e mensagem de amor universal, conseguiu promover paz onde antes havia divisão. Essa capacidade de transcender fronteiras políticas e culturais, unindo nações através da arte, é um testemunho poderoso de seu comprometimento com a humanidade.

    No fim das contas, a música de Michael Jackson sempre teve um propósito maior: promover a paz e a cura. Em seus palcos, ele elevava a bandeira da união entre povos, convidando todos a participar de sua visão de um mundo melhor.

    Para ele, a música era uma missão, uma oportunidade de usar sua plataforma para algo maior do que o próprio sucesso. E é por isso que, mesmo décadas após sua partida, seu legado ainda pulsa com força e seu impacto é sentido em todos os cantos do planeta. Michael Jackson não foi apenas um ícone musical, ele foi um agente de mudança.

  • Michael Jackson e Rock in Rio: Por que o Rei do Pop nunca subiu ao palco do festival?

    Michael Jackson e Rock in Rio: Por que o Rei do Pop nunca subiu ao palco do festival?

    Em 1985, o Brasil testemunhou o nascimento de um gigante cultural. O Rock in Rio, idealizado pelo visionário empresário Roberto Medina, fez sua estreia com um line-up repleto de estrelas internacionais e nacionais, consolidando-se rapidamente como um dos maiores festivais musicais do mundo. A magia desse evento está em sua diversidade e na capacidade de unir multidões em torno da paixão pela música.

    No entanto, uma pergunta permanece no ar para muitos fãs: por que Michael Jackson, o Rei do Pop, nunca se apresentou no festival?

    A resposta, embora simples, esconde uma profundidade interessante sobre a personalidade e os valores artísticos de Michael. Em 1985, ano de estreia do Rock in Rio, o astro estava em um período de reclusão após ter abalado o mundo da música com Thriller. O álbum, lançado em 1982, não apenas quebrou recordes, como redefiniu os padrões da indústria musical, elevando o próprio Michael a uma nova dimensão de estrelato. Mas a imensa pressão da fama e o perfeccionismo que o guiava fizeram com que ele se afastasse dos palcos naquele momento. Participar do Rock in Rio, nesse contexto, simplesmente não estava em seus planos.

    Em 1991, outro grande momento em que o festival poderia ter recebido o Rei do Pop, Michael estava imerso na criação de mais uma obra-prima: o álbum Dangerous. Esse projeto era crucial para ele, uma vez que representava uma evolução artística que o afastava do som de “Thriller” e “Bad”. Assim, enquanto o Rock in Rio celebrava a música ao vivo, Michael estava trancado no estúdio, polindo cada detalhe de seu novo álbum, reafirmando seu compromisso com a inovação e a qualidade artística.

    Mas a grande verdade é que, mesmo que fosse abordado com as melhores propostas, é muito provável que Michael teria recusado todas as ofertas de tocar no Rock in Rio.

    Michael Jackson não era um artista comum; ele era um perfeccionista nato, alguém que exigia controle total sobre cada aspecto de suas performances. Se ele fosse se apresentar, o palco teria que ser construído especificamente para ele.

    Cada luz, cada telão, cada detalhe técnico seria milimetricamente ajustado para atender às suas exigências. E essa dedicação meticulosa ao controle artístico é algo que o Rock in Rio, com sua dinâmica de múltiplos artistas e uma produção coletiva, talvez não pudesse proporcionar a ele.

    Michael Jackson era mais do que um músico. Ele era uma experiência, um evento em si. Se o Rock in Rio é um festival que une diferentes estilos e talentos em um único espaço, Michael era o próprio festival, concentrando em si toda a grandiosidade, o espetáculo e a inovação que fazem um evento inesquecível. A magnitude de sua arte transcende o formato tradicional de festivais. Ele não precisava de um palco como o do Rock in Rio; na verdade, o Rock in Rio precisaria se adaptar para acolher um artista de sua magnitude.

    No fim das contas, a ausência de Michael Jackson no Rock in Rio não é uma falha nem do festival, nem do artista. É apenas um reflexo de quem ele era: um gênio da música que, para se entregar ao público, precisava de um palco feito exclusivamente para sua arte. E talvez essa seja a grande lição. Alguns artistas são maiores que qualquer festival, porque eles são, por si só, o espetáculo supremo.

  • Quando Akon defendeu Michael Jackson

    Quando Akon defendeu Michael Jackson

    Poucos tiveram a chance de conhecer o verdadeiro Michael Jackson. O homem que, longe dos holofotes, não era a lenda inatingível, mas uma alma gentil, educada e sensível. Ao contrário da figura muitas vezes distorcida pela mídia, Michael sempre fazia questão de agradecer, de abraçar todos ao seu redor com carinho genuíno.

    Ele era o artista que fazia o mundo dançar, mas, no fundo, um ser humano simples e amoroso, que jamais perdeu sua humanidade em meio à fama. Para aqueles que cruzaram seu caminho, essa essência era inegável.

    Família, amigos, colaboradores e fãs que tiveram a sorte de conviver com ele conheciam esse lado oculto. O Michael das risadas, dos conselhos generosos e das conversas sinceras, não era o mesmo que ocupava as manchetes sensacionalistas. Muito além dos escândalos e das polêmicas, ele era o amigo que estendia a mão, o mentor que guiava com paciência.As lentes da mídia, sempre ávidas por controvérsias, jamais conseguiram capturar sua verdadeira alma. Mas para quem esteve próximo, Michael era inigualável em sua bondade.

    Em 2008, durante a produção do icônico álbum Thriller 25, o cantor Akon, que colaborava com Michael, foi uma das vozes mais sinceras a defendê-lo. Em uma entrevista poderosa, Akon expôs o que muitos preferem esconder: a mídia sempre distorceu a verdade sobre Jackson. Enquanto jornalistas alimentavam mitos sombrios, Akon falava com a certeza de quem conhecia o homem por trás do mito.

    Ele testemunhou a generosidade de Michael em primeira mão e se recusava a ficar em silêncio diante das mentiras.

    Akon fez o que muitos, até mesmo dentro da indústria musical, têm medo de fazer: defendeu a integridade de Michael Jackson contra os abutres que são a mídia.

    A colaboração de Akon com Michael nasceu “Hold My Hand“, o primeiro single do álbum póstumo intitulado Michael. O processo de criação de “Hold My Hand” foi envolto em uma aura de sinceridade. Akon e Michael Jackson compartilharam momentos íntimos de estúdio, longe dos holofotes, em que, segundo Akon, Jackson se revelou vulnerável e apaixonado por sua arte como nunca antes.

    Em um mundo tão cheio de divisões, Michael acreditava profundamente no poder de uma canção para transformar vidas e conectar pessoas, e essa crença ecoa claramente nos versos emocionantes de “Hold My Hand”.

  • Rodrigo Teaser volta à China com “Michael Lives Forever”

    Rodrigo Teaser volta à China com “Michael Lives Forever”

    Rodrigo Teaser, o maior tributo a Michael Jackson no Brasil e um dos mais respeitados mundialmente, está prestes a levar sua mágica de volta à China. Após o retumbante sucesso de sua última turnê no país, Teaser retorna com “Michael Lives Forever”, um espetáculo que apenas revive a música e a dança do Rei do Pop.

    Desta vez, o show se torna ainda mais grandioso ao contar com a participação de três membros da equipe original de Michael Jackson: Kevin Dorsey, diretor musical, Lavelle Smith Jr., coreógrafo lendário, e Jennifer Batten, a icônica guitarrista que esteve ao lado de Michael em suas turnês mundiais.

    Uma das grandes surpresas desta nova fase de “Michael Lives Forever” é a inédita participação de um membro da família Jackson, Taj Jackson.

    Taj tem se destacado como um dos mais corajosos defensores do legado do Rei do Pop. Enquanto muitos membros da família Jackson se mantêm reservados, Taj tem sido uma voz ativa e incansável na luta para preservar a verdadeira história de seu tio, combatendo as constantes mentiras e falsas acusações que pairam sobre o nome de Michael.

    O show, marcado para o dia 15 de setembro, promete ser um dos maiores eventos do ano na China. Rodrigo Teaser, que vem conquistando os corações dos fãs de Michael Jackson ao redor do mundo, conseguiu construir uma trajetória que vai além de um simples tributo.

    Seu respeito e atenção aos detalhes, combinados com sua performance energética e fiel, fazem com que o público sinta-se verdadeiramente conectado à magia do Rei do Pop.

  • Michael Jackson e Elizabeth Taylor: Uma amizade imortalizada em Música e Gratidão

    Michael Jackson e Elizabeth Taylor: Uma amizade imortalizada em Música e Gratidão
    Em um mundo onde poucos podiam verdadeiramente entender Michael Jackson, Elizabeth Taylor emergiu como uma das raras almas que compreendiam o gênio por trás da máscara de estrelas. Não apenas uma amiga, mas uma confidente que enxergava além dos holofotes e polêmicas, Taylor viu o coração sensível de um homem que dedicou sua vida a entreter e, ao mesmo tempo, proteger-se das crueldades do mundo.

    Michael, sempre cercado por mal-entendidos e julgamentos, via em Elizabeth Taylor um pilar de apoio e uma fonte de verdade. Sua gratidão por ela era imensurável. Em entrevistas, o Rei do Pop frequentemente expressava o quanto ela significava para ele, descrevendo-a como uma pessoa que o aceitava incondicionalmente, alguém que não se deixava influenciar pelas manchetes sensacionalistas. Ele a respeitava não apenas pela lendária atriz que era, mas por sua integridade e lealdade como amiga.

    Essa admiração mútua culminou em uma das apresentação emocionante. Em 16 de fevereiro de 1997, ele subiu ao palco em homenagem ao 65º aniversário de Elizabeth Taylor e, diante de uma plateia hipnotizada, entregou uma performance visceral de “Elizabeth I Love You”.

    Até hoje, aquela noite permanece como um um reflexo da profunda ligação entre dois gigantes das artes. Elizabeth Taylor e Michael Jackson compartilharam mais do que fama — compartilharam uma amizade única, eternizada em uma canção que encapsula amor, e gratidão.
  • Michael Jackson: uma jaqueta para a entrevista com Lisa Marie Presley

    Michael Jackson: uma jaqueta para a entrevista com Lisa Marie Presley

    Quando Michael Jackson encomendou uma de suas jaquetas mais ornamentadas, ninguém imaginava que ela carregaria não apenas brilho e glamour, mas também uma história peculiar e enigmática.

    Michael Bush, estilista de longa data de Jackson, revela os bastidores dessa criação icônica;  a inspiração, longe de ser uma imagem óbvia  veio uma cena de filme que incluía um burro, ciganos e um pirata usando uma jaqueta azul adornada com detalhes dourados. O que parecia um caos desconexo aos olhos dos outros, para Michael era pura genialidade.

    Bush conta que, ao receber o filme, não sabia o que esperar. As imagens de um burro puxando uma caravana de ciganos sequestrando um pirata não faziam sentido, mas para Jackson, cada detalhe importava. A jaqueta azul usada pelo pirata na cena parecia chamar a atenção de Michael, mas, como sempre, o Rei do Pop tinha uma visão específica em mente: “Não quero azul, Bush. Quero preta.”

    Era assim que funcionava o processo criativo com Michael Jackson — ele via além do que os outros podiam perceber. A cor era só um detalhe, o que realmente importava era a sensação que a peça transmitiria.

    Quando Bush e seu parceiro Dennis Tompkins começaram a confeccionar a jaqueta, usaram cerca de vinte metros de cordão dourado e mais botões do que qualquer peça anterior. O detalhe mais impressionante? O uso de ouro de 18 quilates nas tranças que adornavam a jaqueta.

    Michael não se contentava com o comum. Cada peça de seu guarda-roupa era uma extensão de sua personalidade, extravagante, única e sempre grandiosa. A jaqueta foi usada em uma sessão de fotos para a capa da revista TV Guide, em uma época de intensa exposição midiática do Rei do Pop, logo após seu casamento com Lisa Marie Presley.

    A jaqueta, porém, simbolizava muito mais do que moda. Ela era um reflexo da mente complexa e do estilo visionário de Michael, que misturava referências culturais e históricas para criar algo completamente novo. Sua obsessão por detalhes era o que o tornava diferente.

    Para muitos, a imagem de um pirata cigano seria apenas isso, mas para Michael, era uma metáfora para sua própria vida: uma mistura de realeza, rebeldia e arte. Ele estava sempre navegando entre mundos, tanto na música quanto na moda.