Pular para o conteúdo
Logo MJ Beats - Opt MJ Beats
Logo MJ Beats - Opt MJ Beats
  • Início
  • Podcast
  • Sobre o site
  • Contato

Início » Michael Jackson: A Espera de Bad (Setembro, 1987)

Michael Jackson nas gravações de "Bad" em Nova York

Michael Jackson: A Espera de Bad (Setembro, 1987)

author-image
MJ Beats
Compartilhe:

‘‘Durante cinco anos, o mundo prendeu a respiração à espera de uma revelação — algo que indicasse um mínimo que fosse sobre os caminhos que o “megastar” supremo tomaria após o disco mais comprado de toda a história da indústria fonográfica. Tanto guardou o ar que quase feneceu de falta de fôlego e tédio. Quando o “megastar”, enfim, saiu do casulo auto-imposto, para anunciar o sucessor do milionário Thriller, ninguém mais sabia o que esperar de Michael Jackson — se é que ainda esperava.

O que Michael Jackson fez para lançar Bad foi bastante semelhante ao que fizera para arremessar Thriller, em 1982. Ele escolheu a pior faixa para iniciar a carreira do álbum, a chatíssima The Girl Is Mine, um dueto sem graça e inócuo com Paul McCartney. Para apresentar Bad ao mundo, Michael escolheu, mais uma vez, a pior faixa do disco, no caso, mais um dueto, I Just Can’t Stop Loving You, com a estreante Siedah Garrett. Logicamente todo mundo caiu de pau o máximo que pôde. Não perdíamos por esperar…

Bad, lançado segunda-feira nos Estados Unidos, traz Jackson no melhor de sua forma. Na “baladagem” — descontada e irremedivalmente tola I Just Can’t Stop Loving You -, Michael reclama sua supremacia, assinando a doce Liberian Girl. Mas o mais importante de Bad é que, nele, Michael Jackson deixou para trás a adolescência eterna para assumir-se maduro. Quando ele lança a bravata inicial de Bad, algo como “quem manda aqui sou eu”, Michael não está apenas desafiando seu antagonista na música: está impondo seu “come back” com a atitude de um campeão convicto.

Se Bad não fosse visto como o sucessor do impossivelmente bem-sucedido Thriller, seria recebido como a obra-prima de pop negro que realmente é. E qualquer suspeita de encasulamento de Michael — o que o tornaria incólume a influências externas, vindas do mundo real — provam-se infundadas no disco. Michael ouviu tudo, se abasteceu de novos ares e retornou refrescado e pronto para tudo.’’

José Emílio Rondeau, Folha de S. Paulo, 02 de setembro de 1987


Compartilhe:
Previous post

Michael Jackson diz que ouve Hip-Hop: entrevista à Vibe (2001)

Next post

Uma Obra Inacabada

Posts Relacionados

'Love Never Felt So Good': O retorno triunfal de Michael Jackson às paradas de sucesso | Love Never Felt So Good MJ Beats

‘Love Never Felt So Good’: O retorno triunfal de Michael Jackson às paradas de sucesso

[Arquivo HIStórico]: O Fenômeno Michael Jackson: Globo Repórter Especial (1984) | michael jackson by matthew rolston mjbeats

[Arquivo HIStórico]: O Fenômeno Michael Jackson: Globo Repórter Especial (1984)

Michael Jackson no set de "Scream"

“Scream”: O curta que rompeu todos os limites

Podcasts

🟢 Spotify | 🍎 Apple |🎵 Deezer
🛒 Amazon |▶️ YouTube

Categorias

  • Arquivo HIStórico
  • Artigo
  • Blog
  • Caridade
  • Cinema
  • Curiosidade
  • Dança
  • Entrevistas
  • HIStórias de Fãs
  • Homenagens
  • Humor
  • Justiça
  • Música
  • Notícias
  • Reflexões
  • Shows
  • The Jacksons
  • Turnês

Arquivo:

MJ Beats
© 2002 – 2025
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos de Uso