O dia em que conheci o meu herói

O dia em que conheci o meu herói
‘‘Michael segurou minha mão. Normalmente eu não iria sentir nada na minha mão direita, porque eu havia perdido a sensação alguns anos antes, mas naquela noite eu podia realmente sentir a sua mão’’
“Eu nunca irei esquecer o dia 19 de julho de 1997. O dia que conheci meu herói, Michael Jackson. Eu estava tão animada e feliz que ele tinha voltado a Dublin, Irlanda.
Durante o show, seguranças procuravam por fãs para subir no palco para acompanhar Michael em Heal The World. Eu tenho síndrome de Morquio e o segurança estava procurando alguém pequeno. Minha irmã me apontou e disse: “Você não vai encontrar ninguém mais pequeno que ela”
Pela primeira vez na minha vida, eu estava tão grata por ser pequena. Quando o segurança me pegou, todo o meu corpo começou a tremer, não porque eu estava indo para a frente de 35.000 fãs gritando, mas porque eu estava prestes a ficar cara a cara com o meu herói.
Enquanto eu estava esperando nos bastidores, Michael passou correndo por mim e eu soltei um grito tal que eu pensei que ele deve ter me ouvido. Infelizmente, com todo o barulho do público, ele não ouviu! A música ‘Heal the World’ chegou e eu entrei de cadeira de rodas no palco.
Michael segurou minha mão. Normalmente eu não sinto nada na minha mão direita, porque eu havia perdido a sensação alguns anos antes, mas naquela noite eu pude realmente sentir a sua mão.
Ele virou para mim quando nós nos dirigimos para fora do palco. Ele me disse que me amava e eu sabia que ele realmente quis dizer isso! Estar tão perto dele foi incrível. A única maneira de descrevê-lo é como uma experiência espiritual. Eu senti tanto amor no palco, o amor e a felicidade que comecei a chorar”
Eu tinha 18 anos então, e agora 13 anos depois eu ainda posso dizer honestamente que conhecer Michael foi o melhor dia da minha vida, e eu sou tão abençoada e agradecida que meu sonho se tornou realidade.
Quando Michael se foi, me senti como se eu tivesse perdido um membro da minha família, tinha sido uma parte importante da minha vida inteira. Muito antes de ter conhecido, tinha sido a maior influência sobre mim enquanto eu me lembre, eu posso lembrar de tantas experiências ruins que eu tive quando criança.
Eu me senti tão mal, tão perdida e confusa com a sua partida, que eu precisava fazer alguma coisa por ele. Organizei uma plantação de árvores para ele. Senti que não era suficiente, porém, assim no 8 de agosto de 2009, juntamente com o plantio de árvores, organizei um Michael Jackson Memorial, com todos os lucros revertidos para um hospital infantil que eu mesma tinha utilizado ao longo da minha infância.
Eu também fiz o mesmo em junho deste ano, o dia depois de seu primeiro aniversário, e vou continuar a fazê-lo todos os anos, durante o tempo que eu puder. É a minha maneira de retribuir e dizer Obrigado! a Michael, por tudo o que ele fez por mim e para milhões de pessoas em todo o mundo.
A árvore de Michael ergue-se orgulhosamente em um parque em Dublin, rodeada por crianças brincando. Eu acho que ele teria gostado’’
Christine Dowling
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