Michael Jackson: recordações de um artista perfeccionista

Em julho de 2009, enquanto o mundo estava em choque com a inesperada passagem de Michael Jackson, os meios de comunicação agendavam freneticamente entrevistas com membros do círculo íntimo da família Jackson. Steve Manning, cuja estreita amizade com Michael remonta a 40 anos foi uma presença familiar em todo o espectro da TV, revistas, jornais e blogs.

Os dois se conheceram por volta de 1970, quando Manning, de 15 anos, que cresceu a apenas 10 quarteirões do lendário Teatro Apollo no Harlem, fundou o Jackson 5 Fan Club.

Manning administrou tão apaixonantemente o movimentado fã-clube dos irmãos que meses depois veio um convite direto da família Jackson: passar um tempo com todos os irmãos Jackson, criando laços especialmente estreitos com Jermaine, Tito e Michael.

Mal sabia Manning então que, em 1974, ele estaria morando na mansão da família, trabalhando como publicitário da banda e viajando ao redor do mundo em turnês. Mais tarde, ele viu os Jacksons e a transição da gravadora Motown  para a Epic Records, acompanhou a passagem de Michael em Hollywood com The Wiz e desempenhou um importante papel de consultoria no sucesso de Michael, Off the Wall.

Entre relatos pós-junho de 2009, Steve Manning detalhou histórias inesquecíveis da vida privada do Rei do Pop, dizendo à Associated Press:

“Ele era uma alma muito gentil, um cara humilde, muito generoso em espírito … E [também]  perfeccionista. Tudo tinha que ser perfeito. Eu costumava dizer a ele o tempo todo: ‘Sabe, Michael, você quer o maior e o melhor o tempo todo.’ E ele dizia ‘Sim, eu quero, Steve. Deus me deu esse dom para compartilhar com o mundo. Tenho que honrá-lo e trabalhar até alcançar a perfeição’”

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