Michael Jackson e as flores de Neverland

‘‘Uma tarde, Michael e eu estávamos passeando perto do lago onde tinha recentemente construído uma pequena torre de vigia.

Ele contava sobre seus planos para o lago e  dizia que gostaria de adicionar uma grande cachoeira  e expandi-lo  para poder andar de Jet Ski. Embora o lago tivesse cerca de cinco hectares de tamanho, parecia pequeno demais para um Jet Ski e em alguns lugares era bastante profundo.

Enquanto passeávamos, Michael disse: “Você vê as flores espalhadas ao redor do lago? Eu disse aos jardineiros para que as plantassem de forma aleatória, como se tivessem crescido lá de forma natural.”

Michael gastava uma fortuna mensal em flores e lembro-me de uma estimativa do jardineiro-chefe de algo como US $ 30.000 por mês. Era difícil imaginar que alguém pudesse gastar tanto em flores. Elas estavam por toda parte.

Havia um grande canteiro de flores perto do cinema e eu me lembro de um dia em que um dos  canteiros tinha sido completamente arrancado e os jardineiros estavam replantando. Perguntei a Michael o que tinha acontecido e ele disse:

“Há uma família de javalis abaixo da colina e eles enlouquecem nesse canteiro. Eu não sei quantas vezes eu tive que replantar.”

Eu disse: “Você sabe Michael, qualquer dessas pessoas por aqui provavelmente teria o maior prazer em ter um daqueles javalis em casa para jantar. Ou você pode pegá-los e levá-los para a fazenda vizinha, do outro lado da cidade, onde eles não vão incomodá-lo.”

“Não, eu não faria isso. Eles estão em seu habitat. Eu quero que fiquem.”, disse ele.

por William B. Van Valin<, médico e amigo de Michael Jackson em trecho do livro Conversas Privadas em Neverland com Michael Jackson

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