Michael Jackson venceu no Japão como poucas estrelas ocidentais antes ou depois. Famoso no país desde o lançamento de “Off the Wall”, ele ficou ainda maior em 1987 quando começou a turnê mundial ‘‘Bad” no Tokyo Dome.
Jackson apresentou o recorde de 14 shows, atraindo 450 mil fãs – e faturando cerca de 5 bilhões de ienes (52 milhões de dólares). Centenas de fãs e cerca de mil jornalistas acompanharam a chegada dele no Aeroporto de Narita; outros 300 cobriram a chegada de Bubbles, seu chimpanzé que veio em um voo separado.
“Nenhum outro artista teve o poder de estrela de Michael Jackson no Japão”, disse Archie Meguro, vice-presidente sênior da Sony Music Japan International. “Ele era tão amado pelo talento, música, dança e alma gentil.”
A Sony reporta que as vendas de álbuns do Rei do Pop no Japão ultrapassou a marca de 5 milhões, tornando-o artista internacional que mais vendeu em todos os tempos no país. “Thriller” sozinho vendeu 2,5 milhões de cópias. Mas o impacto dele foi além de vendas. A turnê de 1987 ajudou a remodelar a coreografia de J-pop com artistas copiando seus movimentos de dança.
“Michael é a maior influência de entretenimento para o povo japonês pós Beatles”, recorda Ken Ohtake, presidente da Sony Music Publishing Japan. “Ele sempre permanecerá nos corações do povo japonês como um artista extraordinário”
por Rob Schwartz, escritor norte-americano