Vivendo com Michael Jackson: curiosidades contadas por um de seus amigos

Meu Amigo Michael não é uma biografia, mas como o nome diz, a história da amizade entre Michael Jackson e Frank Cascio. Frank conheceu Michael quando tinha apenas 4 anos através de Dominic Cascio (seu pai), que trabalhava em um hotel em que o cantor ficou hospedado. Michael gostou bastante de Dominic e começou a frequentar a casa da família Cascio.

A primeira vez que Michael visitou a casa de Dominic foi em 1984, pouco tempo depois do lançamento de Thriller e no auge da fama.

No livro, Frank conta de todas as fases da amizade desde o primeiro encontro até a morte de Michael. Cascio conta muitas histórias interessantes e que valem a pena ler, apesar da sensação de que coisas foram omitidas. Ele não conta nenhum podre daqueles realmente vergonhosos de nenhum dos dois, o que é difícil de imaginar que não tenha acontecido durante os 25 anos em que tiveram muito contato, especialmente quando trabalharam juntos. Na única vez que admite ter cometido um erro, justifica dizendo que só tinha melhor das intenções. Trabalhando para alguém tão perfeccionista quanto Michael Jackson, não duvido de ele ter achado erros no trabalho de Frank várias vezes, mas nada disso tem no livro. Também achei que ele dá uma certa romantizada em no jeito de contar algumas coisas.

Falando assim pode parecer que o livro não é bom, mas é, especialmente quando fala sobre como Michael era rígido com tudo. Era perfeccionista fazendo dever de casa com Frank da mesma forma como era gravando um disco. Se qualquer detalhe, por menor que fosse, não tivesse certo em Neverland, já queria uma solução imediata.

“Era capaz de mover um relógio cinco centímetros para coloca-lo no lugar exato. Trocava a mobília de posição. Gostava que as flores estivessem sempre frescas. Queria que a vegetação fosse perfeitamente podada. Enquanto zanzávamos pelo terreno, ele pegava o walkie-talkie dizia coisas como ‘precisamos de mais flores aqui’ e ‘aumente a música’, ou avisava aos responsáveis que não conseguia ouvir a trilha sonora dos pássaros cantando suas melodias incessantes”.

Outro assunto que até hoje é bem falado é sobre as acusações de estupro. Frank esteve ao lado de Michael durante as duas acusações e, no livro, conta detalhes sobre os dois casos.

Dentre várias curiosidades sobre Michael contadas por Frank Cascio em seu livro, alguns momentos interessantes sobre a vida do eterno Rei do Pop.

Acusações

Frank e seu irmão Eddie eram crianças e estavam em Neverland junto com Jordan (o menino que acusou Michael de estupro). Segundo Frank, Michael suspeitava que Jordan tinha sido manipulado pelo pai. O pai de Jordy era dentista e aspirante a roteirista de cinema e teria ficado com raiva de Michael por ter negado dinheiro para um filme. Frank também diz que se lembra de Jordan falando que o pai era violento.

Chaplin, Bruce Lee e um… Tiranossauro!

Michael era grande fã de cinema e imitava os movimentos de atores que admirava muito, como Charles Chaplin e Bruce Lee. Frank também conta que anos depois de “Billie Jean” ser lançada, colocou um novo movimento quando dançava a música. O tal movimento foi inspirado em um tiranossauro, de Jurassic Park.

Tem que ler!

Um dos grandes hábitos de Michael Jackson era a leitura. Quando chegavam em livrarias, Michael dizia para Frank e Eddie pegarem todos os livros que quisessem e que aquilo não era um gasto, mas um investimento. O primeiro livro que Michael deu para Frank ler foi O Poder do Pensamento.

Neverland

Manter Neverland custava 6 milhões de dólares por ano. Era um local tão diferente que era obrigado a ter até uma brigada anti-incêndio. “Por conta do tamanho e do isolamento de Neverland, os regulamentos do seguro e as leis do estado da Califórnia exigiam que ele tivesse sua própria brigada anti-incêndio no local, com um pequeno caminhão de bombeiros, que ostentava a logomarca do rancho e uma equipe de funcionários em tempo integral”.

Michael sincero

Em 2000, enquanto trabalhava no disco Invincible, chamou Rodney Jerkins para lhe mostrar 20 músicas. Rodney era considerado uns dos principais produtores do momento e tinha ajudado na produção de músicas que chegaram ao número 1. Michael recusou todas as 20 e disse para Rodney que ele precisava “sair do estúdio e encontrar novos sons”.

Pai rígido

Michael lia sempre para os filhos e não deixava eles assistirem TV.

Clipe não

Michael Jackson não gostava quando lhe perguntavam como seria um videoclipe que faria. “Curta metragem. É um curta metragem. Eu não faço videoclipes”.

Frank e o relógio

Em 2001, Michael estava completando 30 anos de carreira solo e, nesta época, ele e Frank já trabalhavam juntos. Cascio o ajudou bastante na organização dos dois shows comemorativos.

Uma de suas tarefas foi ir em uma agência bancária escoltado por um policial para pegar um relógio emprestado do joalheiro David Orgell. O relógio custava 2 milhões de dólares e tinha que ser devolvido no dia seguinte ao segundo show. O problema é que o segundo show aconteceu no dia 10 de setembro e a agência bancária ficava no World Trade Center. Frank deu sorte que o atentado do dia 11 aconteceu quando ele ainda estava dormindo.

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