‘‘Em 1986, o National Enquirer publicou a famosa foto de Michael dentro de uma câmara hiperbárica, construindo o mito de que Michael dormia nela todas as noites por influência de oxigênio.’’
Em 1984, durante as filmagens de um comercial da Pepsi no Shrine Auditorium, em Los Angeles, Michael Jackson sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau devido a um acidente com pirotecnia. Como compensação pelo incidente, a Pepsi concordou em pagar-lhe 1,5 milhão de dólares, quantia que ele generosamente doou ao Brotman Medical Center, onde estava recebendo tratamento para suas queimaduras.
Esta doação possibilitou que o hospital adquirisse equipamentos de ponta, incluindo uma “câmara hiperbárica”, para melhorar os cuidados prestados aos pacientes com lesões semelhantes.
Dois anos mais tarde, em 1986, uma foto de Michael Jackson dentro da câmara hiperbárica foi publicada pelo National Enquirer, desencadeando um boato de que ele dormia regularmente lá para obter benefícios de saúde. No entanto, essa narrativa foi revelada como uma estratégia de marketing elaborada por Frank Dileo, o então empresário de Jackson.
Dileo coordenou a foto para impulsionar a promoção do filme “Capitain EO“, dirigido por Coppolla em 3D e estrelado por Jackson, que estava sendo exibido nos parques da Disney. A tática de marketing foi tão eficaz que a suposta rotina de Jackson na câmara hiperbárica logo se tornou uma lenda urbana amplamente disseminada…