Michael Jackson sempre foi um pioneiro em busca de inovação musical, especialmente no uso de novas tecnologias. Sua fascinação por sons inéditos o levou a explorar territórios sonoros desconhecidos, sempre buscando maneiras de surpreender seus fãs. Um exemplo notável dessa busca incessante é o icônico som de abertura de “Dirty Diana”, uma criação de Denny Jaeger, especialista em Synclavier. Este instrumento revolucionário permitia a criação de sons únicos, que cativaram imediatamente Michael.

Ao descobrir o trabalho de Jaeger e sua impressionante biblioteca de sons e paisagens sonoras, Michael não hesitou em entrar em contato. Ele o recrutou para trabalhar no álbum Bad, uma colaboração que resultaria em texturas sonoras memoráveis.

Os sons inovadores de Jaeger não apenas enriqueceram “Dirty Diana”, mas também deixaram sua marca em “Smooth Criminal”, outro clássico do álbum. Essas músicas se tornaram exemplos da capacidade de Michael de combinar talento vocal e inovação tecnológica. Matt Forger, engenheiro de som do álbum, recorda: “Michael estava sempre em busca de algo novo.”

Essa curiosidade insaciável era uma das muitas razões pelas quais o Rei do pop continuava a evoluir como artista, mantendo-se sempre à frente de seu tempo. Seu último álbum de estúdio, Invincible, é notável por sua abordagem experimental e inovação sonora. Em colaboração com Rodney Jerkins, Jackson explorou novos horizontes musicais, oferecendo aos ouvintes uma verdadeira experiência sonora.

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