Ontem me perguntaram: Você ainda é fã do Michael Jackson? Isso me fez lembrar de outra pergunta que fizeram há um tempo que era: Quando você deixar de ser fã do Michael Jackson, vai vender as coisas que tem dele?

Sabe quando você tem uma dor de cabeça muito forte toma um comprimido e ela passa? Ou quando ouvia músicas de uma determinada banda e hoje mal se lembra do nome dos integrantes dela?

Quando alguém vê um fã tão apaixonado e dedicado logo solta a frase “Daqui um tempo você vai sentir vergonha de ter sido fã de dele(a)”.

Nessa longa jornada em ser fã do Michael vemos aqueles que se distanciam, que vão embora por mais que isso pareça ser uma coisa inacreditável. Entretanto, aqui não estou me referindo a aqueles que abandonam o barco, seja por qual motivo for, mas sim sobre quem permanece até hoje inseridos nesse universo de amor constante. O amor que o Michael disse viver para sempre.

A maioria das pessoas vê os fãs como fanáticos, vêem o fã não como uma pessoa que gosta de um artista, mas como alguém que está passando por uma fase na vida que logo irá acabar.

Não culpo as pessoas por fazerem certas perguntas, elas não compartilham do mesmo sentimento, elas não sabem, porém é importante dizer que fã não é somente aquele que fala do ídolo 24 horas por dia. Outra coisa importante é que nos tornamos por muitas vezes seletivos evitando falar do Michael com aqueles que julgam antes mesmo de tentar entender o que ouvem.

Quando alguém se torna fã a semente é plantada em seu coração, e a árvore do amor é sim cuidada, alimentada. E os frutos são compartilhados para que nasçam mais e mais árvores cada vez mais fortes.

Já me perguntaram se eu chorei quando o Michael se foi. Por que eu não choraria? Como poderia me tornar indiferente em um momento como esse? Como? As lágrimas derramadas por alguém mesmo que de longe muitas vezes são mais sinceras que os sorrisos falsos abertos pessoalmente.

Não, eu não deixei de gostar do Michael. Não, eu não venderei minhas coisas dele. E o mais valioso está aqui dentro de mim, dentro de cada um de nós.

Ser fã não é trem-bala, parceiro. Não é uma coisa que passa rápido pela estrada da vida, mas sim algo que te acompanha na jornada de descobertas por novos caminhos.

por Pamela Lopes

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