Desde 2018, uma nova narrativa tomou forma no cenário da música americana. “Their Greatest Hits 1971–1975“, do grupo The Eagles, superou “Thriller” de Michael Jackson como o álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos.

À primeira vista, parece apenas uma questão de números, mas por trás dessa estatística, esconde-se uma história muito mais profunda e inquietante. Afinal, o que realmente está por trás dessa tentativa de diminuir as realizações revolucionárias de Michael Jackson?

Por que a mídia insiste em minimizar o impacto inegável de um álbum que redefiniu os padrões da música pop e da indústria fonográfica?

É curioso observar como se dá a comparação entre uma coletânea de grandes sucessos e um álbum original, criado do zero, com uma narrativa coesa e que impactou gerações. “Thriller” não foi apenas um fenômeno musical; foi uma revolução cultural. As sete faixas que dominaram as paradas, os videoclipes que redefiniram o conceito visual da música e o fato de Michael Jackson ter derrubado barreiras raciais na MTV tornam essa comparação, no mínimo, um desaforo. Comparar uma coletânea de hits com um trabalho que transformou a música e a indústria é, sem dúvida, uma tentativa calculada de reescrever a história de forma conveniente.

“Thriller” ainda é, ano após ano, um dos álbuns mais vendidos nos Estados Unidos, com cerca de 500 mil cópias movimentadas anualmente. No Halloween, época em que a faixa-título se torna praticamente uma trilha sonora nacional, esse número chega a triplicar.

Em contraste, “Their Greatest Hits” dos Eagles, embora tenha seus méritos, representa uma compilação de sucessos passados, uma forma de reunir o melhor de vários álbuns, sem o impacto inovador e cultural que “Thriller” proporcionou ao mundo.

Há, no entanto, um lado sombrio nessa batalha por números. Michael Jackson, um artista negro que dominou as paradas de sucesso de uma indústria majoritariamente branca, sempre enfrentou resistência. Seu nome sempre esteve no topo da lista de figuras que tentam descredibilizar a qualquer custo.

A história de sua ascensão é a de um homem que ultrapassou fronteiras, quebrou recordes e se tornou um símbolo global, mas que, desde seu auge, é alvo de forças que parecem incansáveis em diminuir suas conquistas. Seria essa “derrota” numérica mais um capítulo dessa tentativa?

É importante destacar o papel de David Geffen nessa trama. Geffen, uma das figuras mais poderosas e influentes da indústria do entretenimento, é também cofundador da Asylum Records, a gravadora por trás dos Eagles. Sua influência não é apenas econômica, mas também midiática. Diversas fontes indicam que Geffen, por anos, financiou e apoiou meios de comunicação que ajudaram a alimentar uma campanha sutil, porém eficaz, para afundar o legado de Michael Jackson.

Michael Jackson, mesmo após sua morte, continua a ser uma figura que incomoda. O impacto de sua música, de sua dança e de sua visão artística transcende gerações, algo que muitos não conseguem aceitar.

As vendas de “Thriller” continuam a crescer, especialmente em períodos sazonais, o que levanta a questão: como um álbum que segue vendendo tão bem poderia ser superado por uma coletânea lançada décadas antes? E por que, de repente, essa notícia surge de forma tão amplificada, como se fosse uma vitória contra a história?

Os números, quando manipulados ou interpretados de forma conveniente, podem distorcer a realidade. E nesse caso, parece haver uma campanha para reescrever o legado de Michael Jackson, colocando-o em segundo plano, enquanto um grupo e uma gravadora associada a grandes influências da indústria são celebrados.

No entanto, para aqueles que acompanham de perto a história da música, os números podem contar apenas uma parte da verdade, mas o impacto cultural e histórico de “Thriller” será eterno.

O que resta, então, é uma reflexão: por que há tanto esforço em diminuir Michael Jackson?

O Rei do Pop permanece no centro de uma batalha invisível, uma guerra de narrativas onde suas realizações são questionadas, rebaixadas, e até mesmo apagadas. Porém, a verdade é que, independente dos números, Michael Jackson redefiniu o conceito de superestrela global.

E isso, nem o poder de David Geffen, nem os números de vendas manipulados, podem tirar dele.

Ouça Thriller:

18 Comments

  1. Michael são daqueles de um em um bilhão, igual a este ser espetacular,desde criança, não vai existir mais!!Artista completo, extraordinário

  2. Michael Jackson será sempre o maior e melhor cantor pop de todos os tempos, ele é incomparável

  3. Michael Jackson sempre será o maior artista de todos os tempos mesmo que outros tramem pra ultrapassar o recorde dele

  4. Não importa o que aconteça triller será sempre o disco mais poderoso de todos os tempos e michael jackson a maior lenda musical da história

  5. “Thriller” só não vende mais porque a gravadora não faz uma reedição caprichada colocando vários remixes que foram feitos por DJs usando os multitracks. Na época mesmo não lançaram versões longas de “PYT” entre outras.

  6. Michael Jackson é o Rei dos Reis, isso é inegável!! Ainda não apareceu ninguém para tirar seu trono mais que merecido. É incomparável, único. Artista completo, reinventou o jeito de um artista se apresentar e virou um show, da do emprego aos dançarinos que viraram também celebridades!! Te amo eternamente Michael!! 👏👏❤️😢

    1. Rei dos Reis é o Senhor Jesus amiga Michael Jackson foi o rei do pop ninguém nunca vai substituir ele e nem chegar onde ele chegou

  7. David Geffen ou qualquer outro pode tentar…porém conseguir é outra história. O legado de Michael é muito maior do que se imagina. Essas pessoas sempre invejaram o talento e carisma de Michael…outro ponto forte dessa inveja…os fãs que sempre defenderão seu legado e seu caráter…não há outro artista tão amado e respeitado como Michael Jackson! Mil tentarão…mas milhões de fãs seguirão firmes e atentos aos ataques covardes. Michael Forever!

  8. Michael Jackson foi o rei do pop igual a ele jamais alguém chegará ninguém é igual ao Michael Jackson e nunca vai ser

  9. David Geffen tb arruinou a carreira de Irene Cara. Ele era a fim do namorado de Irene, e como não obteve o que queria, se vingou, sabotando a carreira de Irene e fez lobby com outras gravadoras para não contratá-la! Esse cara é um demônio! Agora ele quer destronar ‘Thriller’ através dessa manobra barata! Tomara que caia como Diddy caiu!

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