‘Black Or White’ marcou a emancipação de Michael Jackson

Nos anos 90, Michael Jackson emergiu como uma força musical transformadora, distanciando-se da sombra de Quincy Jones. O álbum Dangerous não apenas redefiniu seu som, mas também sua imagem, consolidando-o como o indiscutível Rei do Pop.

Essa Era foi marcada por uma busca incessante por inovação, onde cada batida e cada visual eram cuidadosamente elaborados, refletindo uma nova identidade artística que ressoava com seu público global.

Ao finalizar as gravações de Bad, Michael reconheceu o talento de Bill Bottrell, que se tornaria um pilar fundamental em sua jornada criativa. Bottrell, que já havia mostrado seu potencial no álbum Victory (dos Jacksons), trouxe uma nova alquimia ao processo, contribuindo para a visão audaciosa de Michael. A parceria frutífera culminou em faixas que não apenas impressionaram, mas estabeleceram um novo padrão na música pop.

Com a confiança depositada em Bottrell, Michael prometeu transformá-lo em um produtor central em seu próximo projeto. Essa decisão não apenas consolidou a carreira de Bottrell, mas também impulsionou a criação de clássicos atemporais, como Black or White.

O impacto de Black or White foi estrondoso; atingiu o topo da Billboard Hot 100 com uma rapidez que rendeu a Michael um recorde inigualável. Tornou-se o single que mais rapidamente alcançou o primeiro lugar desde Get Back, dos Beatles, um testemunho do poder de sua música em uma era pré-YouTube, onde o alcance global era medido de maneira diferente.

O curta-metragem que acompanhou a canção atraiu uma audiência colossal de 500 milhões de telespectadores simultaneamente, um feito monumental na história da música:

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