Michael Jackson, o icônico Rei do Pop, carregava consigo uma marca: o perfeccionismo. Em tudo o que fazia, o compromisso com a excelência era inegociável.
No processo de criação de seus álbuns, essa essência se tornava ainda mais evidente, e suas meticulosas exigências muitas vezes deixavam sua gravadora em estado de tensão constante. Nada escapava ao seu olhar minucioso. A produção de cada álbum era uma jornada complexa, desde a seleção de repertório até os mínimos detalhes de gravação e finalização. Nada estava pronto até que Michael sentisse que havia atingido o auge do que era possível.
Esse perfeccionismo consumia tempo e energia, mas o resultado final justificava cada segundo. Michael não apenas criava músicas; ele concebia experiências sonoras que atravessavam o tempo e o espaço. E, uma vez que o álbum estava finalizado, ele e sua equipe enfrentavam o desafio de escolher as faixas que fariam parte da obra definitiva. Essa seleção era um processo intenso, onde cada canção era analisada com rigor.
Mas o desafio não terminava aí. Após definir o repertório, vinha a crucial tarefa de escolher os singles, aquelas faixas que iriam conquistar o mundo e definir a identidade do álbum.
A escolha de um single, era um evento por si só. Cada lançamento exigia investimentos significativos, não apenas em termos financeiros, mas em esforço e dedicação. Era um verdadeiro espetáculo publicitário, onde cada single era acompanhado de videoclipes revolucionários e estratégias promocionais impactantes. Michael Jackson, sempre à frente de seu tempo, entendia o poder que essas faixas tinham para transformar o destino de um álbum. Para ele, cada single era uma oportunidade de marcar uma era, de definir o som de uma geração.
E, para Michael, mais era sempre mais. A ideia não era apenas criar sucessos instantâneos, mas explorar ao máximo o potencial de cada álbum. Lançar o maior número possível de singles era parte de sua estratégia para garantir que cada obra fosse um marco cultural.
O perfeccionismo de Michael Jackson não era apenas uma característica de sua personalidade; era o alicerce que sustentava seu legado. Ele sabia que a música tinha o poder de transcender fronteiras, e cada detalhe, desde a escolha do repertório até o lançamento de um single, fazia parte de sua missão de criar magia sonora e impactar o mundo como ninguém jamais fez.