De Tio a Mentor: Michael Jackson e a jornada musical dos 3T

O vínculo que Michael Jackson tinha com seus sobrinhos Taj, TJ e Taryll Jackson sempre foi marcado por um afeto profundo, que transcendeu a relação familiar comum.

Desde pequenos, eles encontraram em Michael não apenas um ícone global, mas também um tio atencioso e presente. O carinho que ele nutria por eles era evidente, seja em momentos de diversão ou nas reuniões familiares, mas foi em momentos de maior dor que esse laço se fortaleceu, tornando-se uma verdadeira fonte de amparo emocional.

Em agosto de 1994, quando Delores “Dee Dee” Jackson, mãe dos meninos, foi tragicamente encontrada morta na piscina de seu namorado, Don Bohana, Michael se transformou em um pilar essencial na vida dos sobrinhos.

A perda foi devastadora, e os três, ainda jovens, enfrentaram uma dor irreparável ao verem sua mãe partir de maneira tão repentina. Michael, conhecido por sua sensibilidade, rapidamente assumiu a responsabilidade de guiá-los em meio à tragédia, oferecendo suporte emocional e estabilidade familiar.

Com o passar dos anos, o impacto da perda de Dee Dee continuou a reverberar na vida dos irmãos. Em novembro de 1998, Don Bohana foi condenado por assassinato em segundo grau, marcando mais um capítulo doloroso dessa história. Durante esse tempo, Michael não apenas permaneceu ao lado dos sobrinhos, mas os ajudou a canalizar sua dor em algo produtivo.

Em 1996, ele auxiliou na criação do grupo musical 3T, formado por Taj, TJ e Taryll, proporcionando a eles uma plataforma para expressar suas emoções e talentos.

As colaborações musicais entre Michael e seus sobrinhos resultaram em canções como Why? e I Need You, esta última especialmente significativa. A música que trouxe a participação do tio nos versos finais se tornou uma homenagem a Michael, à mãe deles, e agora, tragicamente, também ao pai, Tito Jackson, que faleceu em setembro de 2024:

Ao longo das décadas, os irmãos sempre deixaram claro o quanto o tio foi fundamental em suas vidas, tanto em momentos de dor quanto de celebração. A presença de Michael foi mais do que apenas de um mentor artístico; ele representou para os sobrinhos a figura protetora e amorosa.

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