Nos últimos dias, uma onda de boatos voltou a circular pelas redes sociais, reavivando um rumor de anos. Um suposto áudio, atribuído ao Rei do Pop, tem sido apresentado como a sua última ligação antes de sua trágica morte em 2009. No entanto, a verdade é: esse áudio é completamente falso.
Não há qualquer veracidade em sua origem, e a atribuição a Michael Jackson, por meio de seu ex-empresário Dieter Wiesner, é uma grande mentira.
A história que cerca o falecimento de Michael Jackson é intrincada e cheia de lacunas que geraram especulações. Após sua morte, a produtora AEG, responsável pela turnê This Is It, foi processada pela família Jackson, que alegava que a empresa havia contribuído para a tragédia. Durante esse processo judicial, o FBI realizou uma investigação profunda, recolhendo todos os tipos de materiais – desde e-mails até gravações telefônicas – de todas as pessoas associadas a Michael.
Dentro dessa vasta coleção de informações, foi descoberto o verdadeiro último áudio relacionado ao cantor. E, ao contrário do que muitos pensam, ele não tem qualquer vínculo com Dieter Wiesner ou qualquer outro intermediário.
A única gravação legítima que se tem conhecimento foi feita por Conrad Murray, o médico pessoal de Michael, durante as horas finais de sua vida.
Então, de onde surgiu esse áudio que tanto alarde tem causado?
Essa gravação foi criada por um homem conhecido como “Peter Pan PYT”, uma figura que ganhou certa notoriedade em 2010.
Com uma voz incrivelmente parecida com a de Michael Jackson, Peter Pan PYT passou a simular conversas e roteiros, como se estivesse encenando diálogos que o Rei do Pop teria tido com diversas pessoas.
Foi assim que a suposta última ligação começou a ganhar vida.
Se essa gravação fosse realmente verdadeira, ela teria sido uma peça central no julgamento contra a AEG. Afinal, uma prova tão contundente seria impossível de ignorar.
A busca pela verdade deve prevalecer, sempre. E a verdade é que esse áudio, por mais convincente que pareça, é apenas uma MENTIRA fabricada.
Inspirado por Paula Soares. Publicado na página Falando de Maico.