Michael Jackson, o ícone inigualável da música pop, tornou-se um enigma cultural além de sua própria vida, cercado por lendas urbanas tão espalhadas quanto suas músicas.

A autópsia, feita pública após sua passagem em 2009, revela uma realidade que contradiz diversas narrativas sensacionalistas propagadas pela mídia: longe de ser o homem “careca e sem nariz” pintado por tabloides, Jackson era, na verdade, uma pessoa com peculiaridades e condições médicas que não justificavam as especulações exageradas.

Contrariando mitos, o relatório médico afirma que Jackson, aos 50 anos, tinha uma saúde razoavelmente preservada, pesando cerca de 61 quilos e com todos os órgãos presentes e intactos.

Os rumores que apontavam para uma possível ausência de partes de seu rosto são rechaçados pela autópsia, que descreve sua cabeça como normocefálica e seu cabelo curto e naturalmente encaracolado. O documento esclarece que, fisicamente, o Rei do Pop tinha características normais, em uma condição bem diferente daquela que a mídia gostava de propagar para ganhar audiência.

Apesar de saudável em muitos aspectos, Jackson não era imune a doenças crônicas. Diagnosticado com vitiligo, condição que causava a perda da pigmentação de sua pele, ele sofreu os efeitos dessa doença ao longo da vida, o que explica as mudanças em sua aparência.

A autópsia também revelou artrite em várias partes de seu corpo, além de sinais de lúpus e leve comprometimento pulmonar que poderiam, ocasionalmente, deixá-lo sem fôlego. Essas condições não o transformavam em um homem à beira da morte, mas indicavam desafios médicos que ele enfrentava com frequência.

Um dos pontos mais intrigantes foram as marcas de agulhas encontradas em seu corpo. Estas, inicialmente, deram combustível à mídia para inventar histórias de supostos vícios. No entanto, o relatório revela que a maior parte dessas marcas eram resultado de tentativas de ressuscitação feitas por paramédicos, categorizadas como “evidências de terapia” e não como sinais de abuso de substâncias. Com exceção do anestésico Propofol e de alguns benzodiazepínicos administrados por seu médico particular, não havia presença de substâncias ilícitas em seu  corpo.

No final, a autópsia de Michael Jackson desmente grande parte dos rumores que cercam sua imagem, revelando que a complexidade de sua condição física e sua luta contra algumas doenças não o transformaram em um “ser exótico”, como muitos tabloides retrataram.

Por trás das máscaras e do show, existia um ser humano que, mesmo lidando com doenças, poderia ter vivido muito mais, não fosse a negligência que o acompanhou naquela fatídica noite.

6 Comments

  1. 👉 Vocês já pararam para pensar que a Oprah Winfrey poderia ter pago ao médico Conrad Murray para matar o Michael Jackson?
    👉 Até hoje ela não suporta o sucesso do MJ.
    👉 Ela morre de inveja dele.
    👉 Ela já disse que deseja ser a maior celebridade negra de todos os tempos.
    👉 Ela é responsável pela atual tentativa de cancelar o documentário Michael, que a Lionsgate e a Universal Pictures vão distribuir para o mundo inteiro.
    👉 Vocês nunca desconfiaram que ela pode ser o demônio dele (Michael) aqui na terra?
    👉 Abraços!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *