Além do Sensacionalismo: Lisa Marie Presley revela o homem por trás de Michael Jackson

O livro póstumo de Lisa Marie Presley, From Here to the Great Unknown, trouxe uma visão  sensível e autêntica sobre o homem por trás do mito: Michael Jackson.

A mídia, porém, escolheu focar em uma única frase, transformando o relato pessoal e profundo de uma das relações mais famosas da história em uma manchete sensacionalista.

“Michael Jackson disse a Lisa Marie que ele era virgem aos 35 anos e ela ficou apavorada.”

Esta é a frase que vende ao redor do mundo, obscurecendo a verdade emocional que Lisa compartilhou. 

Nas páginas de suas memórias, a filha de Elvis Presley não apenas fala sobre sua separação dolorosa de Michael, mas também revela um lado dele que poucos tiveram o privilégio de conhecer. Ela descreve um homem normal, compreensivo e extremamente carinhoso.

Em suas memórias,  Lisa Marie não esconde a complexidade de sua vida ao lado de Michael Jackson, mas o que surpreende é a ausência de qualquer tom acusatório ou negativo sobre o Rei do Pop. O casamento dos dois, por vezes visto como um espetáculo midiático e forjado, é retratado de maneira muito mais íntima e pessoal por Lisa.

Ela descreve Michael como um homem agradável, compreensivo e, sobretudo, normal — uma revelação que contrasta fortemente com a imagem pública dele, sempre envolta em mistério e excentricidade.

Lisa relembra momentos em que Michael demonstrava uma sensibilidade profunda, ouvindo-a com atenção e procurando genuinamente entender suas angústias. Para ela, Michael era alguém que sabia como cuidar das pessoas ao seu redor, oferecendo um suporte emocional que muitas vezes era ignorado pela opinião pública.

Ao falar sobre ele, Lisa traz à tona o ser humano por trás do ícone, longe das manchetes sensacionalistas que marcaram sua trajetória.

Embora a separação tenha sido dolorosa e visivelmente difícil, ela não se detém em criticar Michael ou relembrar as dificuldades com rancor. Ao contrário, há uma admiração subjacente em suas palavras.

Para Lisa, ele era um homem que lutava contra pressões inimagináveis, tentando manter sua essência em um mundo que o pressionava a ser outra coisa. Sua humanidade, escondida atrás da máscara da fama, é algo que Lisa reconhece e valoriza.

Essas memórias revelam que, apesar dos desafios e da separação, Lisa nunca enxergou Michael como o “estranho” que o mundo via. Em vez disso, ela o via como alguém com o qual ela compartilhou um vínculo profundo, um homem dotado de compaixão e humanidade. 

”Nunca fui tão feliz”

‘Nunca mais fui tão feliz’, reflete Lisa, ao lembrar de seu tempo com “Mimi”, o carinhoso apelido que deu a Michael.

Embora a relação tenha sido marcada por desafios e turbulências, ela admite que foi ao lado dele que viveu os momentos mais plenos de sua vida. A conexão profunda e única que compartilharam, repleta de afeto, cumplicidade e intensidade, deixou uma marca.


Muito além das manchetes escandalosas que dominaram a mídia, o casamento de Lisa Marie Presley e Michael Jackson era, de fato, real. Não foi uma peça teatral montada para os olhos curiosos do mundo, mas uma união marcada por uma conexão sincera e profunda, invisível a quem se limitava a olhar apenas pela superfície.

Havia, entre eles, uma verdade que não se traduzia nas páginas dos tabloides, mas sim nos momentos longe dos flashes, onde o afeto florescia em gestos sutis e íntimos.

Por trás da tempestade de rumores, existia um casamento autêntico — uma história de amor que resistiu ao peso das expectativas e ao frenesi midiático, provando que a realidade que compartilhavam era muito mais intensa e genuína do que qualquer narrativa construída para vender manchetes.

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