O Artista Pessoal de Michael Jackson: Nate Giorgio e sua jornada de criatividade

Em 1984, o renomado artista Nate Giorgio foi escolhido para uma missão que transcenderia o tempo: tornar-se o artista pessoal de Michael Jackson.

Essa parceria criativa, que uniria um dos maiores ícones da música com um artista visionário, marcou a história da arte e da música.

O nome de Giorgio não só se tornou sinônimo de ilustrações marcantes, como também passou a ser parte fundamental na estética que envolveu a carreira de Michael. Suas obras apareceram em capas de álbuns, livros icônicos e até mesmo no sucesso da Broadway “MJ”, imortalizando visualmente o legado do Rei do Pop.

O primeiro contato entre os dois aconteceu de forma quase mística.

Nate, fascinado pela conexão de Michael com a arte, enviou algumas de suas pinturas para o escritório do cantor. “Eu li sobre como ele amava a arte, então fiz algumas pinturas e as enviei”, relembra Giorgio. O que parecia uma jogada ousada logo se transformou numa oportunidade única.

O próprio assistente de Jackson ligou para Nate, informando que Michael havia se encantado com seu trabalho e queria conhecê-lo. Semanas depois, o artista se viu na casa de Encino, conhecendo o homem por trás da lenda.

Ao longo dessa parceria, muitas obras nasceram, mas as favoritas de Nate sempre foram aquelas criadas no calor do momento. Ele descreve com entusiasmo os dias em que trabalhava no estúdio enquanto Michael gravava “BAD”. A energia vibrante de Jackson permeava o ambiente, e os esboços fluíam de suas mãos como se a música o guiasse.

Um dos pedidos mais inesquecíveis do cantor foi que Nate o desenhasse como um super-herói. ‘‘Nate, faça uma de mim como esta no quadrinhos, sem as legendas.’’, disse Michael:



Além de suas ilustrações deslumbrantes, a colaboração com Michael Jackson deu a Giorgio oportunidades impensáveis.

Suas obras foram expostas em galerias e colecionadas ao redor do mundo, levando seu trabalho a novos patamares de reconhecimento.

Ele também teve a honra de criar a arte da edição de 2016 do álbum “Off the Wall” e fazer parte do icônico livro “Dancing the Dream”, uma obra poética escrita pelo próprio Michael.

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