O Rei do Pop Michael Jackson e a febre dos copos colecionáveis no Brasil | Design sem nome 6

O Rei do Pop Michael Jackson e a febre dos copos colecionáveis no Brasil

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Na década de 90, o Brasil foi palco de uma explosão de marketing jamais vista. A Pepsi, patrocinadora master da histórica turnê Dangerous de Michael Jackson, revolucionou a forma de se fazer promoção no país. A estratégia envolvia mais do que apenas patrocinar os shows: a filial brasileira da gigante de refrigerantes destinou US$ 4 milhões de seu orçamento anual para promover o Rei do Pop, em um movimento que não só reforçou a conexão da marca com o ícone, mas também aumentou as vendas do refrigerante em 25%.

Os fãs brasileiros de Michael Jackson foram surpreendidos por uma promoção irresistível: ao juntar tampinhas de garrafas de Pepsi, era possível trocá-las por copos perolados importados, estampados com a imagem do astro. Esses itens se tornaram verdadeiras relíquias, disputados ferozmente por colecionadores, criando um fenômeno nacional.

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Mas a campanha ia além dos copos. A Pepsi oferecia a alguns consumidores sortudos a oportunidade única de ganhar ingressos para a Dangerous Tour Brasil 93, o que elevou ainda mais o status da promoção. Para os fãs, era mais do que um simples sorteio — era a chance de testemunhar o show do século, um espetáculo que marcaria para sempre a história do entretenimento no Brasil.

O investimento da Pepsi no Brasil foi certeiro, alinhado ao impacto que a turnê de Michael Jackson causou em cada mercado por onde passou. A combinação de marketing agressivo e a popularidade incontestável de Jackson resultou em um aumento massivo nas vendas do refrigerante. A estratégia provou que o nome Michael Jackson era sinônimo de sucesso não apenas nos palcos, mas também nas prateleiras.

Assim, a parceria entre Michael Jackson e Pepsi não só proporcionou momentos inesquecíveis para os fãs brasileiros, como também fortaleceu a imagem da marca no país.

Até hoje, os copos e latinhas promocionais são relíquias para os colecionadores, uma lembrança nostálgica de um tempo em que o Rei do Pop reinava absoluto, e a Pepsi era a bebida oficial dos maiores espetáculos da Terra.

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