Poucos videoclipes alcançam o status de “obra-prima cultural“, mas “Thriller“, de Michael Jackson, deixou uma marca indelével na história da música e da cultura pop.
Lançado em 1983, o curta-metragem não apenas levou o álbum Thriller, de 1982, a recordes de vendas, mas também estabeleceu novos padrões na indústria. Com passos coreografados que ainda hoje ecoam em festas de Halloween, “Thriller” se firmou como o videoclipe mais popular e revolucionário já produzido, transcendendo épocas e gerações.
Michael Jackson, então com apenas 25 anos, já era uma estrela, mas a chegada de “Thriller” alçou sua carreira ao olimpo dos maiores ícones da música. Com o curta, ele trouxe ao mundo algo novo, uma obra cinematográfica de 14 minutos, dirigida pelo renomado cineasta John Landis. A produção de “Thriller” transformou o videoclipe em um verdadeiro espetáculo, ampliando a ideia de como a música poderia ser visualmente retratada.
Aclamado pela crítica e pelo público, o clipe teve um impacto monumental nas vendas do álbum, que ainda detém o título de disco mais vendido da história. Naquele instante, o mundo não apenas ouviu, mas também viu a música como nunca antes.
Nos bastidores, porém, Michael enfrentava um dilema pessoal, entre a fama e a fé. Devoto Testemunha de Jeová, ele carregava consigo não apenas livros sobre sua religião, mas uma fé que influenciava profundamente sua vida e carreira.
Quando soube que o vídeo, que flertava com o sobrenatural, poderia causar problemas com sua igreja, Jackson ficou alarmado. Temia que a dança dos zumbis e a atmosfera sombria do clipe fossem vistos como uma celebração do ocultismo, algo que poderia lhe custar a comunhão com sua fé.
O pânico tomou conta, e ele chegou a pedir a Landis que destruísse a gravação. Era um ato extremo, considerando o tempo e os recursos dedicados à produção, mas Jackson preferia perder o clipe a perder sua ligação com a fé. Foi então que John Branca, seu advogado de longa data, teve uma ideia que salvaria “Thriller” e, ao mesmo tempo, daria a Jackson a tranquilidade que ele buscava.
Uma mensagem seria exibida no início do vídeo, esclarecendo que o conteúdo não refletia suas crenças pessoais. Com a inscrição: “Devido às minhas fortes convicções pessoais, desejo enfatizar que este filme não endossa de forma alguma uma crença no ocultismo”, Michael pôde seguir em frente.
Religião e Michael Jackson
No início de 1987, Michael Jackson estava prestes a redefinir o próprio conceito de liberdade artística ao dar vida a Smooth Criminal, parte do icônico álbum Bad. Encarnando um gangster dos anos 1930, inspirado por Fred Astaire e sua atuação em The Band Wagon, ele recriava o glamour e a dureza de uma boate da era Al Capone.
No set, lendas como Gregory Peck, Hermes Pan e Robert De Niro observavam com admiração, enquanto um grupo de Testemunhas de Jeová, desapontado, enxergava a violência estilizada como uma ruptura com os valores pacíficos que, até então, pareciam guiar a vida pessoal de Michael.
Entre takes e encenações, a tensão dentro do artista crescia, revelando o conflito entre a autenticidade criativa e as restrições religiosas. As gravações de Smooth Criminal tornaram-se o palco de uma batalha silenciosa: a liberdade de expressar-se artisticamente versus o dever de alinhar-se aos ideais de sua religião.
Michael, cuja identidade até então estava fortemente atrelada às Testemunhas de Jeová, sentia o peso de estar preso entre dois mundos que, naquele momento, não se reconciliavam. Em junho daquele ano, após anos de questionamento, ele tomou a difícil decisão de se dissociar oficialmente da religião.
A decisão não foi fácil; ela trouxe consigo um luto silencioso e profundo. Entretanto, na música, Michael encontrou uma nova forma de espiritualidade. Longe de abandonar os valores de paz e empatia que sua fé lhe ensinara, ele começou a incorporá-los em sua obra de maneira transformadora, através de letras e performances que falavam de unidade e mudanças sociais. Era uma reinvenção espiritual: a música tornou-se sua verdadeira religião, e, nas entrelinhas de sua arte, ele buscou disseminar uma mensagem de amor universal, conectando culturas e inspirando uma geração a ver além das divisões e fronteiras.
Essa nova liberdade espiritual tornou-se o âmago da obra de Michael Jackson, impulsionando-o a produzir uma música que não apenas entretinha, mas inspirava transformação.
Até o fim de sua vida, ele usou sua arte como uma plataforma de mudança, reafirmando em cada nota e movimento de dança que o verdadeiro poder residia no amor e na capacidade de tocar as vidas de milhões ao redor do mundo.
Michael só queria ser feliz mas nada que o nosso
Mundo não é mas o mesmo eu sinto soudade Michael. daquele menino que eu vir quando começou
Fazer sucesso E tem mas ele não morreu eles está por aí, em algum lugar do mundo 🌎 porai
Ele estáva apreste de me ajudar Ele se foi Eu só queria uma casa pra mim morar só e mas nada,,
Mas tudo bem nm Fatima Lucas moro ouroxina para tenho 49 anos sou muito sua fã te amo Jackson