Imagine o horizonte árido do deserto de Nevada sendo iluminado por uma silhueta gigantesca, um robô de 15 metros de altura, vagando pela areia quente enquanto realizava o icônico moonwalk. Era assim que Michael Jackson, o incomparável Rei do Pop, planejava deixar sua marca em Las Vegas – uma visão futurista que parecia saída de um sonho extravagante.
Não seria apenas uma estátua monumental, mas uma réplica viva e dançante de sua própria imagem, visível a quilômetros de distância, saudando turistas e fãs que chegavam pelo Aeroporto McCarran.
Michael planejava que sua criação promovesse sua residência de shows na cidade; seria um convite irresistível ao mundo mágico de Jackson, com o deserto como palco e as estrelas como plateia.
Mas o sonho evoluiu. A ideia de um robô itinerante foi transformada em algo ainda mais ambicioso: um hotel-cassino Michael Jackson. Em sua fachada, o rosto do astro seria esculpido em proporções gigantescas, um marco arquitetônico tão ousado quanto o próprio artista. O edifício seria uma performance em si, com o rosto de Michael se movendo para frente e para trás, lançando feixes de luz como raios laser. Era o tipo de visão que poderia transformar a Strip de Las Vegas em um espaço onde realidade e fantasia se encontravam em perfeita harmonia.
Infelizmente, como muitas ideias audaciosas, o plano nunca saiu do papel. Questões logísticas, custos astronômicos e o próprio curso imprevisível da vida de Michael Jackson impediram que o projeto se tornasse realidade.
Michael Jackson era o artista de 1000 disfarces, pessoas importantes deram a ele as oportunidades precisas para desenvolver e pôr em prática suas artes icônicas e desafiadoras, pois passar visões artística como ele queria e do jeito de sua forma é muito complexo,quando se busca a perfeição, onde profissionais da plataforma ( diretores artísticos, designer visual, engenheiro produção) tem de estar em sintonia, para essa visão dar vida e ser compartilhada, um sonho único, primeiro, último e vital para os fãs de Michael Jackson.