A cada grande evento relacionado a Michael Jackson, um velho roteiro se repete. Antes mesmo que o trailer da aguardada cinebiografia seja lançado, os urubus da mídia já sobrevoam o nome do Rei do Pop, prontos para lucrar com acusações recicladas.

Com o filme chegando aos cinemas em 3 de outubro, não será surpresa ver um aumento nas manchetes difamatórias, sempre relembrando acusações que foram investigadas à exaustão e jamais provadas.

O jogo está armado: atacar Michael vende, e alguns não hesitam em se aproveitar disso.

Na mira da justiça, Wade Robson e James Safechuck seguem sua luta para tentar arrancar 1,2 bilhões de dólares do Espólio de Michael Jackson. A cada ano, o tribunal se torna palco de suas versões inconsistentes, que já mudaram sete vezes ao longo dos processos. Eles afirmam ter sido abusados quando crianças, mas suas histórias se desmancham sob escrutínio. Em 2005, Robson testemunhou sob juramento que Michael nunca o tocou de maneira inapropriada. Mais de uma década depois, sua narrativa mudou drasticamente, coincidentemente no momento em que uma ação milionária foi movida contra o Espólio.

Os “fãs detetives”, um grupo comprometido com a verdade, passaram anos destrinchando cada detalhe do caso. O que eles revelaram não foi apenas uma contradição, mas uma verdadeira fábrica de ilusões. O documentário “Leaving Neverland”, que em 2019 chocou o mundo, não passa hoje de uma história cheia de buracos, reviravoltas desmentidas e, claro, motivações financeiras por trás das acusações.

Não é coincidência que a mídia ignore o fato de que o FBI investigou Michael Jackson por mais de 10 anos e não encontrou nenhuma evidência de abuso infantil. Documentos do governo americano foram disponibilizados ao público, revelando que nenhuma prova concreta jamais foi descoberta contra ele. Mas isso não impede certos meios de comunicação de trazer à tona velhas histórias sem fundamento toda vez que o nome de Jackson volta às manchetes.

O ataque ao legado de Michael Jackson vai além de acusações. Trata-se de uma tentativa de reescrever a história, apagando seu impacto cultural e musical. Enquanto ele continua sendo o artista mais premiado da história e um dos mais vendidos de todos os tempos, há um esforço deliberado para minimizar seu impacto e transformá-lo em um vilão fabricado.

Mas a verdade tem uma maneira peculiar de emergir. Aos poucos, as falhas nas narrativas acusatórias se acumulam, e a história de Michael Jackson se reafirma como uma das mais injustiçadas do entretenimento. Seu talento, seu gênio e sua contribuição para a música continuarão a falar mais alto do que qualquer manchete oportunista.

O tempo, afinal, está do lado da verdade. Sempre.

One Comment

  1. Que conjuntura maravilhosa ! Sempre soube que esses abutres queriam dinheiro e manchar a imagem do rei do pop.Mas a verdade sempre aparece ,mesmo que façam o jogo de um mentira quanto mais repetir se torna um verdade ,o que prevalece sempre é a verdade .

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