Ser um gênio tem um custo. Michael Jackson, o homem que deu ao mundo música e dança como ninguém, pagou um preço alto demais. Desde a infância, a vida não lhe permitiu ser criança. Enquanto outros garotos brincavam no parque, ele estava preso a estúdios de gravação, ensaiando incansavelmente. Mas, quando tentou recuperar o tempo perdido, foi julgado e rotulado.
A sociedade, tão rápida em apontar o dedo, ignorou a sua dor.
Imagine crescer sem conhecer a liberdade de um simples jogo de pique-esconde. Desde os cinco anos, Michael estava nos palcos, enfrentando pressões que nenhum menino deveria suportar. Aos trinta, quando tentou se cercar de risos infantis e criar um ambiente onde pudesse finalmente brincar, foi chamado de excêntrico, insano.
Mas o que há de errado em querer reviver aquilo que lhe foi negado?

O pior do ser humano revelou-se quando vieram as acusações. Pais não buscaram justiça, buscaram dinheiro. Antes de irem à polícia, foram aos advogados, exigindo cifras milionárias. A mídia, sedenta por manchetes, espalhou falácias e transformou Michael em um monstro sem provas concretas. Ele foi investigado, processado, julgado – e absolvido.
Mas a absolvição jamais trouxe de volta sua paz…
Depois das acusações, Michael Jackson nunca mais foi o mesmo. Sua saúde se deteriorou, sua confiança no mundo foi abalada. A pressão implacável da sociedade o empurrou para a solidão. Ele, que queria apenas compartilhar amor, se viu prisioneiro da crueldade alheia.
Mesmo com sua inocência comprovada, os sussurros maldosos continuaram. E foi essa dor, mais do que qualquer outra coisa, que o destruiu.