Cinebiografia de Michael Jackson pode trazer músicas inéditas

Michael Jackson, mesmo após sua partida em 2009, pode em breve dominar novamente as paradas de sucesso — com músicas inéditas. Mais do que uma simples celebração póstuma, trata-se de um projeto ambicioso que envolve não apenas o lançamento de novas composições, mas uma tentativa ousada de conquistar o único prêmio que escapou das mãos do Rei do Pop: o Oscar. E a trilha sonora do aguardado filme biográfico Michael, pode ser o palco dessa consagração final.

Por trás do silêncio do Espólio de Michael Jackson, há uma movimentação intensa. Os arquivos do cantor, recheados de  músicas inacabadas das lendárias sessões de Thriller, Bad e Dangerous, vêm sendo revisados com lupa. A missão dos produtores é quase sagrada: descobrir entre essas preciosidades esquecidas composições que possam ser transformadas em algo à altura do gênio de Michael.

À frente desse movimento está o produtor Graham King, vencedor do Oscar por  Bohemian Rhapsody  e agora encarregado de transformar a trajetória de Michael em um épico cinematográfico. A escolha de Jaafar Jackson, sobrinho do astro, para interpretá-lo na telona trouxe ainda mais expectativa para um projeto que deseja não apenas contar a história de um ícone, mas fazer o mundo senti-lo novamente — por meio da música. E que música. O próprio King tem alimentado a esperança de que, desta vez, Michael possa ganhar o Oscar que lhe escapou em 1972 com Ben.

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Fontes de Los Angeles revelam que o objetivo vai além do lançamento de um simples “greatest hits“. Os executores do espólio visam entregar uma experiência completa: reacender o amor global por Michael com um pacote robusto de sucessos, sim, mas também com novas músicas — criadas a partir das gravações nunca lançadas. É nesse ponto que os fãs mais ardorosos seguram a respiração: a possibilidade de ouvir canções inéditas, moldadas com cuidado a partir de materiais originais, é tão empolgante quanto delicada.

Esses arquivos — melodias incompletas, vocais impressionantes e ideias embrionárias — estão sendo revisados por uma equipe que sabe o peso da responsabilidade. Qualquer novo lançamento precisa carregar a alma de Michael, sua obsessão pela perfeição, sua genialidade fora dos padrões. “É uma tarefa”, confidenciou um produtor próximo ao projeto. “Mas quando se trata de Michael, só a excelência interessa.”

Além do impacto emocional e comercial, há também a dimensão histórica: colocar Michael Jackson na corrida pelo Oscar seria um fechamento simbólico para uma carreira que já redefiniu a música, a dança, os videoclipes e o espetáculo pop como um todo. A conquista póstuma do prêmio seria não apenas um acerto de contas com a injustiça do passado, mas também uma consagração definitiva — a última coroa no trono do Rei.

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