No universo iluminado e competitivo do teatro britânico, uma estrela reluz com força singular: MJ The Musical. O espetáculo, que celebra a vida e a genialidade de Michael Jackson, acaba de conquistar o prestigioso Olivier Award de Melhor Coreógrafia — uma honraria entregue a Christopher Wheeldon, cuja direção coreográfica levou ao palco uma fusão mágica de técnica, alma e memória. O musical não apenas emociona: ele transporta, revive e faz justiça a um dos maiores ícones da música de todos os tempos.
Wheeldon, já consagrado na dança e no teatro, teve uma missão arriscada: traduzir os passos incomparáveis de Jackson para o palco sem imitá-lo — mas sim, homenageá-lo. E ele conseguiu. Cada movimento, cada sequência, parece carregada da eletricidade original que fazia Michael flutuar no palco. É como se a dança respirasse com ele, pulsasse com ele. O público, ao ver, não apenas aplaude: se entrega à ilusão sensorial de estar diante do próprio Rei do Pop.
A vitória do musical no Reino Unido não é apenas técnica — é emocional, é histórica. “MJ The Musical” levou o público britânico a uma jornada pelo gênio, pela dor e pelo legado de Michael Jackson, atravessando com sensibilidade temas como sua infância, seus dilemas criativos e, claro, sua explosiva carreira musical. O musical, já aclamado na Broadway, encontrou no West End sua consagração europeia — e nos palcos de Londres, o nome Michael Jackson voltou a soar como arte pura.