Os álbuns mais ouvidos do Rei do Pop Michael Jackson: O legado que ultrapassa bilhões

Os álbuns mais ouvidos do Rei do Pop Michael Jackson: O legado que ultrapassa bilhões

Em uma era dominada por algoritmos, listas de reprodução e sucessos efêmeros, há uma presença que permanece constante, indomável, quase divina. Michael Jackson, mesmo após sua partida, continua não apenas a ser lembrado — mas ouvido. Seus álbuns cruzam gerações e plataformas, dominando o YouTube Music e o Spotify como um farol de genialidade em meio ao mar de lançamentos semanais.

O que significa quando um artista com discos lançados há décadas soma mais de 34 bilhões de reproduções combinadas? Significa que o tempo se rendeu.

Thriller lidera com um número assombroso: 11,72 bilhões de execuções. É mais do que um álbum, é um fenômeno cultural. Cada faixa é uma peça icônica de um quebra-cabeça que redefiniu o conceito de pop, misturando horror e sedução, dança e transcendência. “Billie Jean”, “Beat It”, “Thriller” — hinos que resistem à erosão da memória coletiva. o.

Logo atrás, Bad surge com 7,28 bilhões, provando que a rebeldia bem coreografada ainda encontra eco no coração das novas gerações. É um álbum que respira autoconfiança e maturidade artística. E em seguida, Dangerous com seus 4,47 bilhões, que trouxe ao mundo a era do new jack swing, da crítica social embalada por ritmos contagiantes. Uma obra que pulsa com o inconformismo e a urgência de um artista que via além dos palcos.

O disco 2 de HIStory, com 4,20 bilhões, revela um Michael íntimo, combativo, quase profético. Lançado em um momento em que enfrentava batalhas internas e externas, ele transformou dor em arte, crítica em som. “They Don’t Care About Us” é mais relevante hoje do que nunca — e o mundo parece saber disso. Ouvi-lo é reviver uma indignação que o tempo não conseguiu calar.

Off the Wall, com seus 3,06 bilhões, nos leva de volta ao nascimento de uma lenda solo. Um Michael jovem, sedento por reconhecimento, entregando um disco com alma, groove e um senso de liberdade sonora que até hoje inspira cantores e produtores. Já Xscape (2,01 bilhões), lançado postumamente, prova que nem a morte conseguiu silenciar o Rei. Com bases modernas e vocais gravados anos antes, é como se ele tivesse previsto seu renascimento digital.

Por fim, Invincible, com 1,33 bilhão, talvez o mais subestimado, encontra sua redenção nos ouvidos do público contemporâneo. Cada reprodução é um voto de reconhecimento. A internet, por vezes cruel e acelerada, decidiu: Michael Jackson não é passado, é presente contínuo. Sua música não envelhece. Ela vive — e pulsa — como se cada nota ainda estivesse sendo inventada. E talvez esteja.

Os dados de reproduções aqui analisados consideram apenas os álbuns de estúdio lançados por Michael Jackson sob o selo da Epic Records/Sony Music. Estão excluídas da contagem obras lançadas pela Motown, como os primeiros álbuns solo e coletâneas. Isso significa que o impacto real do Rei do Pop pode ser ainda maior do que os mais de 34 bilhões de streams oficialmente computados.

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1 comentário

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Ricardo

A discografia de Michael Jackson é um verdadeiro acervo da música mundial, com os quadros de Picasso. Pata nós fãs, basta ver a capa e dizemos de que álbum é, pois seus discos são temáticos e em cada figurino Michael dava uma prévia da história que ele queria contar e a arte gráfica dos álbuns revelam a época em que foram lançados. Só ele e os Beatles nos permitem essa experiência. Por isso podemos dizer que Michael Jackson fazia música pra ver não só para ouvir.

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