“Childhood”: A canção que fez um ex-hater de Michael Jackson chorar | MJ Beats
Michael Jackson no set de "Childhood", do álbum HIStory

“Childhood”: A canção que fez um ex-hater de Michael Jackson chorar

Em um dos vídeos mais emocionantes do canal britânico Seph Plays, um Youtuber britânico simplesmente desaba ao fazer um react da música Childhood, lançada em 1995 no álbum HIStory: Past, Present and Future – Book I por Michael Jackson. O que começa como uma análise musical se transforma em um turbilhão de sentimentos — lágrimas, raiva, vergonha e, no fim, redenção.

Desde os primeiros versos, Seph se mostra impactado: “Ele está cantando como um anjo”, comenta, já com a voz embargada. Mas não demora para o emocional tomar conta. Ao perceber que a letra é uma confissão sobre a infância roubada de Michael, Seph entra em colapso: “Isso é horrível… horrível no sentido de ser tão real, tão verdadeiro. Ele não teve infância. E ainda foi julgado por tentar viver como uma criança depois.”

Em vários momentos, ele precisa pausar o vídeo para conter o choro — ou simplesmente deixar as lágrimas rolarem. As imagens de Michael cercado de crianças, o visual mais sóbrio no clipe e os versos sobre “sonhos que ousava ter” tocam fundo. “As pessoas o chamavam de estranho, mas ele só era infantil porque nunca teve chance de ser criança”, diz, com a voz trêmula.

Seph vai do pranto à revolta: “A mídia o tratou como louco. Mas quantas pessoas por aí também têm esse lado infantil e só não são julgadas porque não são famosas? A diferença é que o Michael estava sob holofotes.”

E então, vem a confissão:

“Eu odiava o Michael Jackson. Eu acreditava em tudo o que diziam. Não ouvia suas músicas, não queria saber. E hoje eu tô aqui, chorando vendo Childhood, porque percebi o quanto estava errado.”

Ao final, com lágrimas nos olhos, ele revela o motivo por trás da série de reações:

“Não faço isso por inscritos ou views. Faço porque me sinto mal por ter julgado alguém que só queria ser compreendido. Essa é minha forma de pedir desculpas.”

O vídeo de Seph Plays é mais do que uma reação: é um retrato cru do poder transformador de uma música. Childhood não apenas expôs as feridas de Michael Jackson — também tocou as de quem se permitiu ouvir.