Para além do espetáculo, dos palcos e dos holofotes, Michael Jackson manteve durante a vida algumas conexões humanas discretas, mas profundamente significativas. Uma das mais marcantes foi com a Princesa Diana. Em áudios vazados, Michael não esconde a admiração pela princesa de Gales, descrevendo-a como “sua alma gêmea emocional” e uma das poucas mulheres que ele verdadeiramente considerava “do seu tipo”.
“Ela era minha cara-metade”
Michael conta que se sentia tocado não apenas pela elegância de Diana, mas por sua compaixão genuína por crianças, doentes e pessoas marginalizadas:
“Ela era sincera. Não fazia aquilo para aparecer. Fazia porque se importava. Isso era visível nos olhos dela.”
Michael admirava o fato de Diana tratar seus filhos como qualquer pessoa comum. Mencionou com encantamento o episódio em que ela fez os filhos esperarem em uma fila comum de brinquedo em um parque:
“Ela os fez esperar como todas as outras crianças. Ela era isso: classe, coração e sensibilidade.”
Quando questionado se havia uma atração romântica, ele respondeu com sinceridade:
“Ela era o meu tipo. E olha que são pouquíssimas mulheres que me agradam assim. Mas eu nunca tive coragem de convidá-la para sair. Sempre esperei que elas me convidassem.”
Uma morte que o destruiu
A morte repentina de Diana, em 1997, foi um choque para o mundo — e para Michael, uma tragédia pessoal:
“Aquilo me destruiu. Destruiu todo mundo, eu acho.”
Na HIStory World Tour, Michael pensou nas homenagens para Diana em seus shows no Reino Unido: ele incluiu a canção Gone Too Soon nos telões durante os intervalos das apresentações, como tributo silencioso à princesa.
Um reflexo de si mesmo
O que mais unia Michael e Diana era a natureza empática e o desconforto com os bastidores da fama. Ambos eram celebrados no mundo inteiro, mas profundamente solitários. Ambos também foram massacrados pela mídia sensacionalista, especialmente por se recusarem a seguir roteiros pré-estabelecidos de comportamento.
“Por que não podemos ser como as árvores? Que morrem no inverno e renascem lindas na primavera?” — disse Michael ao refletir sobre a morte dela e seu próprio desejo de imortalidade poética.
“Gone Too Soon” — e para sempre lembrada
A escolha da música Gone Too Soon não foi casual. Originalmente dedicada a Ryan White, um jovem amigo que morreu de AIDS, a canção se tornou um símbolo do luto de Michael. A inclusão dela nos shows em Londres após a morte de Diana ampliou seu significado: passou a representar também o adeus precoce àquela que, para Michael, era o retrato da sensibilidade feminina.
Uma aliança espiritual
Nunca houve escândalo entre eles. Nem fotos em festas, nem flagras de paparazzi. A relação entre Michael Jackson e Princesa Diana era silenciosa, discreta e imensamente respeitosa. Eles compartilhavam algo raro: empatia verdadeira.
Diana se foi cedo demais. Michael também. Mas, em suas breves existências cruzadas, deixaram um legado de humanidade que nenhuma manchete jamais apagará.