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Revivendo 2005: O depoimento que a história tentou esconder | WADE MJ MJ BEATS

Revivendo 2005: O depoimento que a história tentou esconder

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MJ Beats
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Quinta-feira, dia 16 de maio de 2005, a defesa de Michael Jackson começou a apresentar suas testemunhas. O primeiro nome? Wade Robson.

Sim, ele mesmo. O premiado coreógrafo, amigo íntimo de Michael desde os 5 anos de idade. Na época com 22 anos, Wade estava no auge de sua carreira: dirigindo turnês, ganhando prêmios, sendo celebrado pela indústria.

E foi justamente nessa fase de muito sucesso que ele subiu ao banco de testemunhas para defender Michael Jackson com convicção e clareza.

“Michael Jackson nunca me molestou, nunca me tocou de forma inadequada, nunca me senti desconfortável perto dele.”

Essas foram suas palavras ditas sob juramento. Sem hesitação, sem rodeios.

Wade relembrou que passou inúmeras noites em Neverland e em outros lugares com Michael e amigos. E deixou claro que, se algo tivesse acontecido, ele teria percebido. Ele ainda ironizou:

“Se algo assim tivesse acontecido enquanto eu dormia, certamente eu teria acordado.”

A promotoria, representada por Tom Sneddon, tentou atacá-lo com insinuações sobre livros artísticos encontrados na casa de Michael. Livros que possuíam imagens de meninos e que podiam ser encontrados em qualquer livraria.

“Não é pornografia. Eu não me preocuparia com isso.” – disse Wade.

No dia seguinte, 6 de maio, foi a vez da mãe de Wade, Joy Robson, subir ao banco. Ela confirmou tudo que o filho havia dito: que conhecia Michael há anos, que ele era como da família, que nunca viu nada de impróprio.

Joy também foi direta ao dizer que sempre confiou em Michael e que jamais deixaria seu filho perto dele caso visse algo suspeito. Quando Sneddon sugeriu que ela estava defendendo Michael por interesse devido à carreira promissora do filho, ela o rebateu de maneira ríspida:

“Você está tentando me fazer dizer que a base da minha amizade com Michael é interesse, e isso não é verdade.”

A mãe de Wade aproveitou para criticar outras mães que, segundo ela, realmente agiam como interesseiras. Ela citou June Chandler, a mãe do menino que acusou Michael em 1993.

Joy contou que ela dava ordens em Neverland como se fosse a dona, e queria se aproveitar da generosidade de Michael:

“Minha impressão é que ela era interesseira. Tentava usar o Michael.”

E reforçou: nunca viu Michael fazer nada suspeito. Nunca teve motivo para desconfiar. Pelo contrário, o considerava como um membro de sua família.

Ou seja: mãe e filho defenderam o Michael com clareza, firmeza, convicção e independência. Sem dúvida. Sem roteiro.

📌 Mas aí, o tempo passou… Michael faleceu em 2009. O dinheiro parou de circular pra muita gente. E Wade? Mudou de discurso. Sua mãe? Também.

De repente, o mesmo homem que havia defendido Michael por toda a vida passou a dizer que, na verdade, havia sido abusado, mas que não lembrava antes. Que foi “manipulado“.

Tudo isso anos depois do julgamento, anos depois da morte de Michael e, curiosamente, anos depois de tentar tirar mais uma casquinha do legado que hoje ele diz condenar.

Sim, Wade pediu emprego ao espólio de Michael. Queria ser o coreógrafo do espetáculo Immortal, do Cirque du Soleil, uma das maiores homenagens já feitas a Michael. Mas o pedido foi negado.

E foi logo após essa rejeição que uma nova versão de sua história surgiu. Com direito a um roteiro de Hollywood, repleto de “lembranças reprimidas”, choros dramáticos, reconstruções cinematográficas e… o que mais mesmo?

Ah, claro: uma ação judicial pedindo indenizações milionárias.

E tem mais um detalhe que escapa a muita gente: Wade vendeu em leilões os presentes e itens que ganhou de Michael.

Itens que, supostamente, teriam vindo do homem que o teria traumatizado por anos.

A pergunta que fica é: por que alguém manteria e depois lucraria com as lembranças de um suposto abusador?

A resposta é simples. Porque até certo ponto, Michael foi um padrinho de luxo, uma figura respeitada e amorosa na vida dele. E ele sabia disso muito bem.

Mas quando a fonte secou, a carreira esfriou, o nome perdeu o brilho e as portas se fecharam, veio o plano B: reescrever a própria história. De “vítima do esquecimento” para “vítima de Michael Jackson”. E tem quem compre essa versão.

Ainda assim, os depoimentos de 2005 seguem intactos. Estão nos registros da justiça. Não foram ditos por fãs, nem pessoas da família, mas pelo próprio homem que hoje se coloca como vítima.

E foram ditos quando Michael estava vivo e com condições de confrontá-lo. Mas foi conveniente evitar fazer isso enquanto havia tempo dele se defender.

Hoje, muitos preferem acreditar na nova versão, feita para comover. Mas aqui, estamos voltando ao que realmente aconteceu. Às provas. Aos fatos. Aos depoimentos reais, feitos sem roteiro e registrados sob juramento.

Porque a justiça foi feita em 2005, mas a memória precisa ser feita agora.

por Isaque Souza


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