“Scream” não foi só um lançamento bombástico em 1995 — foi uma faísca que continuou queimando por décadas. Seja no palco, em remix, em homenagem ou como referência visual, a faixa seguiu reverberando muito além do HIStory.

📍 1996–1997 | HIStory World Tour

Michael Jackson levou “Scream” aos palcos pela primeira e única vez em sua carreira.

• A música abria os shows com efeitos visuais e a introdução da faixa, mas Janet não participava ao vivo — MJ cantava apenas seus trechos, com o segundo verso que seria dela.
• Era uma explosão de energia para iniciar os concertos, seguida por They Don’t Care About Us.

🎛 1997 | Blood on the Dance Floor e os Remixes

• A versão Flyte Tyme Remix, rebatizada de “Scream Louder”, foi incluída no álbum Blood on the Dance Floor: HIStory in the Mix:

• A base sampleava Sly and the Family Stone – “Thank You (Falettinme Be Mice Elf Agin)”, adicionando uma vibe mais funk:

• Outros remixes oficiais vieram de nomes como:
  • David Morales (club/dub)
  • Naughty by Nature (com rap do Treach)
  • Dave “Jam” Hall (urban remix)

🎯 1999–2018 | Estilo que virou referência

O videoclipe de Scream se tornou um marco estético, influenciando uma série de artistas:

• TLC – “No Scrubs” (1999)
• Lil Mama ft. Chris Brown – “Shawty Get Loose” (2008)
• Ciara & Nicki Minaj – “I’m Out” (2013)
• Tyga ft. Nicki Minaj – “Dip” (2018)

A estética futurista minimalista, o cenário branco e as roupas pretas foram replicadas à exaustão.

Fica aqui nossa menção honrosa à cultura e música brasileira com Sandy e Júnior em “Enrosca”:

📈 2009 | Reentrada nos charts

Após a morte de Michael em junho de 2009, “Scream” voltou às paradas:

• Reentrou nas paradas britânicas (#70)
• Subiu nas plataformas digitais nos EUA e Europa, revivendo o interesse pela faixa e seu clipe.

🎤 2009 | Janet e o Tributo no VMA

Sete anos antes de abrir suas turnês com o medley, Janet deu o tributo mais impactante de sua carreira ao irmão.

• Durante o MTV VMA 2009, ela subiu ao palco sozinha enquanto imagens de Scream com Michael passavam no telão.
• Recriou a coreografia sincronizada com a projeção do irmão.
• Uma performance que selou a dor e o respeito em forma de arte.
• Beyoncé, Alicia Keys e Pink foram vistas aplaudindo de pé e chorando na plateia.

“Scream” nunca foi apenas uma música. Foi um soco, um protesto, uma estética e um legado — que continua reverberando até hoje.