Michael Jackson continua a movimentar a indústria musical de forma impressionante. O álbum XSCAPE, lançado em 2014, atingiu recentemente a marca de 3 milhões de unidades vendidas apenas nos Estados Unidos, e estima-se que tenha alcançado cerca de 8 a 10 milhões de cópias mundialmente, mostrando que sua arte permanece relevante e comercialmente poderosa em pleno século XXI. O feito não se trata apenas de números: é uma confirmação de que o interesse por sua música continua aceso, impulsionado por novos ouvintes e fãs fiéis.
A proposta de XSCAPE foi ousada. Unir vocais gravados pelo Rei do Pop em décadas anteriores com uma produção contemporânea exigia equilíbrio e respeito à essência do artista. Nomes como Timbaland, Rodney Jerkins e L.A. Reid foram convocados para dar vida ao projeto, e o resultado foi um álbum que conseguiu soar atual sem apagar a identidade criativa de Michael.
Canções como “Love Never Felt So Good”, que ganhou uma versão em parceria com Justin Timberlake, provaram a força de um catálogo que ainda tinha muito a oferecer:
O lançamento surpreendeu tanto em qualidade quanto em impacto. XSCAPE rapidamente subiu nas paradas, foi destaque nas rádios e conquistou espaço nas plataformas digitais.
Um detalhe importante é que o sucesso do álbum foi alcançado em um cenário completamente diferente do que existia na era de ouro do Rei do Pop. Com o domínio do streaming e a queda das vendas físicas, poucos artistas conseguem atingir marcas expressivas com álbuns completos. E ainda assim, XSCAPE superou essa barreira, mostrando que o nome Michael Jackson continua a atrair atenção e gerar impacto comercial mesmo sem turnês, aparições ou campanhas intensas de marketing.