Michael Jackson era mais do que um ícone global da música. Por trás do brilho, das coreografias impecáveis e dos recordes, existia um homem com um senso de humor aguçado e contagiante. Sua capacidade de rir, especialmente de si mesmo, era uma das características que mais surpreendiam quem tinha o privilégio de conviver com ele de perto.
Apesar da imagem quase mítica que o acompanhava, Michael era alguém que valorizava momentos simples, especialmente aqueles que envolviam risadas genuínas. Quando alguém o imitava de forma engraçada, exagerando seus passos ou parodiando seu jeito de falar, ele não só aceitava como caía na gargalhada.
Essa leveza e desprendimento demonstravam uma humildade rara para alguém tão famoso. Em vez de se irritar com as caricaturas que faziam dele, Michael via graça e aproveitava o momento. Ele entendia que rir de si mesmo é uma das maiores provas de inteligência emocional.
Mas o humor de Michael não parava por aí. Ele era do tipo que fazia piadas nos bastidores, pregava peças leves nos amigos e até criava apelidos engraçados para a equipe técnica. Essa atmosfera descontraída ajudava a aliviar o peso da rotina intensa de ensaios, turnês e gravações.
Sua risada, então, era um espetáculo à parte. Escandalosa, alta, inesperada… daquelas que fazem os outros rirem só de ouvir. Era como se, por alguns segundos, o maior astro do planeta deixasse de ser “Michael Jackson” para ser apenas “Michael”, o cara que adorava se divertir.
Mesmo nos períodos mais difíceis, quando a pressão da mídia era sufocante, o artista mantinha viva sua alegria. Usava o humor como escudo, como válvula de escape, e como uma maneira de lembrar a si mesmo – e aos outros – que ele era humano, antes de ser lenda.
Talvez por isso tanta gente que conviveu com Michael não se lembra apenas dos palcos, mas dos bastidores. Do homem que ria alto, que fazia piada com sua própria imagem e que não deixava o estrelismo apagar o brilho da sua alma leve. Um gênio, sim – mas também um amigo que sabia fazer todos rirem.