Entre os arquivos mais vigiados pelos fãs de Michael Jackson, a base de dados da ASCAP — Associação Americana de Compositores, Autores e Editores — se tornou um verdadeiro mapa do tesouro. É lá que, silenciosamente, surgem pistas sobre obras desconhecidas, parcerias esquecidas e, vez ou outra, bombas inéditas prestes a explodir no universo pop.

Foi nesse banco de dados que surgiram 14 títulos nunca antes lançados, todos associados ao nome do Rei do Pop. O simples fato de aparecerem ali já foi suficiente para incendiar fóruns, comunidades e grupos de fãs mundo afora. Afinal, o que Michael Jackson escondeu durante todos esses anos?

Atenção aos nomes:

• Kreeton Overture
• Be Me 4 A Day
• Man In Black
• Descending Angels
• Endt It
• I Have This Dream
• Promise
• Remember This Night
• Seven Digits
• Shut Up And Dance
• Slipped Away
• Stay
• Verdict
• You’re The One

Essas canções não estão disponíveis em nenhuma coletânea, bootleg ou demo vazada — o que só aumenta o fascínio e a especulação. Embora o registro não garanta um lançamento, ele confirma a existência de músicas que até então viviam apenas em rumores.

Algumas dessas faixas, aliás, podem não ser tão desconhecidas assim para os fãs mais atentos. “Kreeton Overture” é o nome da abertura instrumental da Victory Tour, apresentada em 1984, mas jamais lançada oficialmente em estúdio. Já “Descending Angels” aparece como uma possível trilha sonora vinculada ao curta Ghosts, de 1996, reforçando a ideia de que parte desse material foi composto para projetos visuais e performances ao vivo, mas nunca chegou ao mercado fonográfico.

Quem são os envolvidos? E por que isso importa?

Os créditos revelam nomes familiares aos fãs mais atentos: Teddy Riley, Carole Bayer Sager, Michael Durham Prince — colaboradores de diferentes fases da carreira. Também aparecem Theron e Timothy Thomas (Rock City), Theron Otis Feemster, Michael Jonzun e C.J. Harris.

Isso sugere que o material pode ter sido criado entre o fim dos anos 1990 e início dos anos 2000 — período mais enigmático e experimental da trajetória de Jackson, entre Invincible, projetos cancelados e composições paralelas.

Coincidência ou estratégia? O timing da cinebiografia levanta suspeitas

A descoberta dessas faixas coincide com a produção do filme Michael, cinebiografia dirigida por Antoine Fuqua, prevista para 2025/2026. Coincidência? Talvez. Mas muitos acreditam que a trilha do longa trará material inédito, como forma de reposicionar o catálogo de Jackson para novas gerações.

Usar faixas inéditas em cinebiografias não é novidade. E quando falamos de um acervo guardado a sete chaves, as chances de termos surpresas são reais — e animadoras.

Por que essas músicas nunca vieram à tona?

Michael era obcecado por perfeição. Gravava dezenas de versões para cada música e só lançava o que julgava 100% pronto. Muitas canções foram arquivadas, outras abandonadas no processo.

O Espólio de Michael Jackson, que administra seu legado, tem uma postura cautelosa quanto a lançamentos. Nenhuma dessas faixas foi oficialmente confirmada até agora.

E agora? O que esperar dessas 14 músicas?

• Algumas podem estar incompletas.
• Outras exigem finalização.
• E há aquelas que talvez nunca vejam a luz do dia.

Mas a simples existência delas, confirmada em registros oficiais, renova a esperança dos fãs e aponta que algo pode estar vindo aí. Seja parte da trilha da cinebiografia ou um futuro álbum póstumo, o fato é: Michael Jackson ainda tem histórias musicais para contar.