O Brasil nunca havia testemunhado algo semelhante. Dois imensos Antonov, os maiores aviões de carga do mundo, rasgaram os céus e aterrissaram trazendo uma missão única: transportar a grandiosidade do espetáculo de Michael Jackson para o Estádio do Morumbi.
Dentro dessas aeronaves, repousavam nada menos que 400 toneladas de equipamento, um arsenal tecnológico que transformaria um palco em templo e redefiniria o conceito de show ao vivo no país. Era mais do que logística: tratava-se de traduzir em números o tamanho de um artista cuja música não conhecia fronteiras.
A operação que se seguiu foi digna de uma verdadeira coreografia terrestre. Um comboio de 28 carretas tomou as ruas, avançando lentamente como uma procissão moderna, carregando caixas, estruturas e sonhos em direção ao Morumbi.




