Você já parou para pensar no padrão sombrio por trás das acusações contra Michael Jackson?
O homem que redefiniu a música, a dança e a filantropia foi, ao mesmo tempo, o alvo de uma das campanhas de destruição de imagem mais orquestradas da história moderna. Seja quem o chama de aberração, monstro, pedófilo ou racista, há uma coisa que quase sempre une esses detratores: eles têm algo a esconder.
Por trás das cortinas, há interesses poderosos, silenciosos, mas vorazes, que se alimentam da queda das maiores estrelas, especialmente as negras.
Em 2019, quando o mundo deveria estar celebrando os dez anos sem o Rei do Pop, o espetáculo foi substituído por um ataque brutal ao seu legado. No centro disso tudo, estava o ”documentário” Leaving Neverland, uma produção cheia de acusações explosivas, mas que parecia mais um teatro lucrativo do que uma investigação sincera. Grandes conglomerados da mídia, com executivos de olhos brilhando pelo lucro fácil, monopolizaram as manchetes para transformar Michael em algo que ele nunca foi. O plano? Aniquilar não apenas o homem, mas sua obra imortal.
A narrativa era tentadora demais para ser ignorada: dois homens, Wade Robson e James Safechuck, apresentaram histórias de supostos abusos que sofreram nas mãos de Jackson. Mas, ao examinar os fatos, as contradições eram tantas que “Leaving Neverland” parecia mais uma ficção mal escrita. Safechuck, por exemplo, afirmou ter sido abusado na estação de trem de Neverland, uma estrutura que sequer existia na época dos supostos eventos. Para um acusador, confundir datas é uma coisa; criar memórias em uma construção inexistente é outra completamente diferente.
E Wade Robson? Este foi ainda mais intrigante. Durante anos, ele defendeu Michael, tanto em entrevistas quanto sob juramento em tribunais, afirmando que nunca sofreu qualquer abuso. De repente, sua história “evoluiu”, como ele mesmo descreveu. O que mudou? As memórias ou os incentivos financeiros por trás de sua narrativa? Essa “evolução” é, no mínimo, desconcertante, especialmente para alguém que antes chamava Jackson de mentor e amigo.
O documentário não apenas manipulou fatos, mas também usou a dor humana como arma de convencimento. Mas aqui está o verdadeiro escândalo: “Leaving Neverland” foi promovido quase exclusivamente por aqueles com interesses financeiros em destruir Michael. Executivos e conglomerados que temiam o alcance da influência de Jackson – um homem que poderia movimentar milhões para causas sociais e unir raças, culturas e gerações.
E por que destruir o Rei do Pop? Porque Mihael Jackson não se enquadrava nas regras do sistema. Ele era negro, independente e dono de uma parte significativa da indústria musical – algo inaceitável para quem controla as cordas do poder. Ele não apenas rompeu barreiras culturais, mas ousou desafiar as normas corporativas ao adquirir os direitos de catálogos valiosos como os Beatles. Sua genialidade artística era uma ameaça, mas seu sucesso financeiro era imperdoável.
No final, a história de Michael Jackson revela mais sobre seus acusadores do que sobre ele mesmo. Enquanto seus detratores criam narrativas inconsistentes e interesses obscuros, o legado de Jackson continua a brilhar. Suas canções, danças e gestos de amor permanecem intactos.
Se há algo que “Leaving Neverland” nos ensina, é que a verdade pode ser sufocada, mas não destruída. O Rei do Pop permanece, não apenas como um ícone da música, mas como um símbolo de resistência contra aqueles que preferem o lucro à justiça. Afinal, lendas não morrem; elas apenas esperam que a história, finalmente, faça justiça.